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'Não tem almoço de graça', diz Tarcísio sobre possível aumento da tarifa dos transportes

Governador se manifestou sobre eventual reajuste da tarifa em 2024, alegando que o congelamento prejudica a saúde das empresas

São Paulo|Do R7

O governador Tarcísio de Freitas, em evento com a presença do prefeito Ricardo Nunes, em SP
O governador Tarcísio de Freitas, em evento com a presença do prefeito Ricardo Nunes, em SP O governador Tarcísio de Freitas, em evento com a presença do prefeito Ricardo Nunes, em SP

O governador deSão Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deu sinais nesta quarta-feira (28) de um possível aumento da tarifa do transporte público na Grande São Paulo.

O valor está congelado desde janeiro de 2020, em R$ 4,40. Segundo o governador, a falta de reajuste "vai prejudicando a saúde financeira das empresas", como o Metrô e a CPTM.

A postura mostra divergência em relação à do prefeito Ricardo Nunes, que deve disputar a reeleição no ano que vem. Nunes contratou um estudo para a implantação de uma tarifa zero e já anunciou que a catraca livre deve ser implantada inicialmente para viagens noturnas ou aos domingos.

O aumento da tarifa normalmente é adotado de forma conjunta pelo Governo de São Paulo e pela prefeitura da capital. 

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Tarcísio afirma que a manutenção da tarifa em R$ 4,40 significa que mais subsídios terão que ser pagos pelo poder público para manter o sistema funcionando. Dinheiro que sairá de outras políticas públicas.

"Quando entra mais subsídio, eu vou tirar de algum lugar, vou tirar de alguma política pública.

Então a gente tem que botar na balança qual é a política pública que vai pesar mais, porque não tem almoço de graça. Se a tarifa não subiu, o custo subiu", afirmou em evento na Secretaria Estadual da Saúde, nesta quarta-feira. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) também esteve presente.

"Eu tenho uma responsabilidade contratual, tenho que manter o sistema operando. Até porque as empresas não vão ter solvência financeira se não houver repasse", disse.

Entre aumento de tarifa ou do subsídio, Tarcísio afirmou que será preciso ver para "onde a balança vai pender". 

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