Novo comandante da GCM de SP é acusado de desviar dinheiro público

O novo comandante da GCM (Guarda Civil Metropolitana) de São Paulo, Carlos Alexandre Braga, responde ação do MPF (Ministério Público Federal) acusado de ter desviado dinheiro público e falsificado documentos para realizar o desvio.

Segundo o MPF, o primo de Braga e o diretor da GCM do município de Paraguaçu Paulista, interior de São Paulo, juntos de Braga, teriam desviado R$222.960,00 dos cofre públicos e ultilizado documentos falsos para cometer o crime em 2007.

No documento do MPF, há a denúncia de que os indiciados simularam a realização de um curso de capacitação de guardas municipais, obrigaram os "alunos" a assinarem listas de presença sem terem tido aulas e ministraram um curso com carga horária menor que a informada.

Mesmo com o comandante denunciado pelo MPF, a Prefeitura de São Paulo contratou Braga. Questionados sobre o conhecimento do caso, a Prefeitura informou que "não existe nenhuma decisão judicial condenatória que impeça o inspetor Carlos Alexandre Braga de exercer funções públicas".

A Prefeitura ainda disse que Braga "não é réu nesse processo e que ainda não foi citado para apresentar defesa prévia no caso". Veja a nota da íntegra:

"A Secretaria Municipal de Segurança Urbana informa que não existe nenhuma decisão judicial condenatória que impeça o inspetor Carlos Alexandre Braga de exercer funções públicas. O processo judicial citado se refere a fatos que teriam ocorrido em 2007, no município de Paraguaçu Paulista, e se encontra na primeira instância. O inspetor esclarece que não é réu nesse processo e que ainda não foi citado para apresentar defesa prévia no caso. O profissional é mestre na área de Segurança Pública, com cursos de especialização em forças policiais dos EUA. Na Guarda Civil Metropolitana, já exerceu as funções de Comandante Regional, Operacional, Superintendente e Subcomandante".

Leia mais notícias de São Paulo

* Estagiário do R7, com supervisão de Kaique Dalapola