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Novo comandante defende bodycams e diz que PM está pronta para enfrentar mega-assaltos

Em entrevista coletiva, Ronaldo Vieira disse que resposta a 'novo cangaço' será rápida. 'E vamos avançar mais', assegurou

São Paulo|Do R7

'Não temos problema em cortar na própria carne', disse Vieira sobre bodycams
'Não temos problema em cortar na própria carne', disse Vieira sobre bodycams 'Não temos problema em cortar na própria carne', disse Vieira sobre bodycams

Novo comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, o coronel Ronaldo Miguel Vieira afirmou, durante a entrevista coletiva de posse da função, que a corporação está pronta para enfrentar mega-assaltos como os registrados nos últimos anos em municípios paulistas como Araçatuba, Botucatu e Guararema.

“Primeiro, no estado, os crimes ultraviolentos diminuíram nos últimos tempos. O último que aconteceu [em São Paulo], com a atuação dos planos de contingência que já estão em vigor, [os assaltantes] não conseguiram roubar nada, não tiveram êxito, e tiveram que fugir. A polícia foi capaz de combater e enfrentar a situação”, afirmou o coronel.

Acerca do combate aos crimes hoje conhecidos como ‘novo cangaço’, Vieira ressaltou ser essencial o apoio de equipes como o GOE (Grupo de Operações Especiais), os Baeps (Batalhões de Ações Especiais de Polícia) e a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).

“Nos últimos casos, tivemos a resposta rápida: Araçatuba, Botucatu, Ribeirão. Tiveram que fugir. Estamos preparados, e vamos avançar mais”, disse.

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Durante a coletiva, o novo comandante da PM defendeu o uso das bodycams, câmeras acopladas aos uniformes dos policiais, e disse que os equipamentos colaboram também em defesa dos agentes.

Quanto às falhas cometidas por PMs, ele assegurou que “a Corregedoria é forte. Não temos comprometimento com o erro. Não temos problema em cortar na própria carne”.

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Segundo levantamento da corporação, os batalhões que adotaram o sistema de câmeras tiveram uma redução de 87% nas ocorrências de confronto, além de aumento da produtividade. 

Quando lhe perguntaram se considerava o efetivo policial paulista suficiente, Vieira não respondeu de forma assertiva, mas indicou estar satisfeito com a quantidade de agentes disponíveis no estado.

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“O número que trabalhamos, em torno de 87 mil homens, nós trabalhamos em todos os municípios do estado 24 horas [por dia], dando maior ênfase onde há mais crimes. Temos que usar os indicadores criminais e estar presentes onde a população está passando, para aumentar a percepção de segurança”, ponderou.

Contra manifestações políticas

Ronaldo Vieira foi questionado sobre as manifestações políticas entre as forças policiais, e disse que a corporação respeita a posição de todos.

No entanto, “dentro do quartel, usando farda, equipamento, reuniões dentro do quartel para apoiar candidato A ou B, a PM será contra”.

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