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Reação do PCC e atuação em Praia Grande: o que é investigado sobre execução de Ferraz Fontes

Investigadores acreditam que o crime pode ter sido cometido por conta de uma licitação

São Paulo|Do R7 e Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Polícia Civil investiga a execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, com foco nas ações do PCC e retaliações relacionadas ao seu trabalho na prefeitura de Praia Grande.
  • Ferraz era conhecido por suas ações contra o PCC, indiciando líderes da facção em 2006, e ocupava o cargo de secretário de Administração Pública desde 2023.
  • O assassinato foi realizado por um grupo treinado, com a participação de três criminosos armados que perseguiam Ferraz após ele deixar o trabalho.
  • Durante o ataque, uma mulher e seu filho também foram atingidos, e promotores acreditam que o crime pode estar ligado a uma retaliação da máfia contra agentes públicos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ruy Ferraz Fontes
Ferraz Fontes era secretário de Administração Pública de Praia Grande desde 2023 Fred Casagrande/Prefeitura de Praia Grande

A Polícia Civil de São Paulo não descarta ainda nenhuma linha de investigação no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, mas trabalha com duas suspeitas principais: reação do PCC (Primeiro Comando da Capital) ou retaliação por conta da atuação dele na prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista.


Ferraz Fontes era secretário de Administração Pública da cidade, cargo que ocupava desde 2023. Os investigadores acreditam que o crime pode ter sido cometido por conta de uma licitação que teria prejudicado uma entidade ligada aos criminosos.

Embora estivesse à frente da gestão municipal, o ex-delegado geral ficou conhecido por seu trabalho contra o PCC. Em 2006, ele foi o responsável por indiciar toda a cúpula da facção, incluindo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, antes de os bandidos serem isolados na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP).


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O caso foi registrado junto à DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Praia Grande e será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), com apoio de demais departamentos.

Dois veículos foram apreendidos na ocorrência, e imagens de câmeras de segurança são analisadas. Ferraz Fontes foi perseguido pelos criminosos após sair do trabalho, na prefeitura e colidiu contra um ônibus na tentativa de escapar dos bandidos.


Conforme os investigadores, as imagens mostram que a execução foi feita por um grupo treinado: três criminosos saíram do carro armados com fuzis, para assassinar Ferraz Fontes.

Pelo menos outro bandido ficou no automóvel, para dar retaguarda. Esse veículo foi encontrado depois, mas havia sido queimado. Uma mulher e o filho também foram atingidos durante o atentado. “Foram muitos tiros”, disse uma testemunha, da família dessas vítimas.


Conforme mostrou O Estado de S. Paulo, uma investigação do Ministério Público acusou Marcola de mandar matar agentes públicos - dentre eles, Ruy Ferraz Fontes.

Para promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo) “tudo indica que foi um crime de máfia”.

Perguntas e respostas

Quais são as linhas de investigação sobre o assassinato de Ruy Ferraz Fontes?

A Polícia Civil de São Paulo não descarta nenhuma linha de investigação, mas trabalha com duas principais: a reação do PCC (Primeiro Comando da Capital) e a retaliação devido à atuação de Ferraz Fontes na prefeitura de Praia Grande.

Por que os investigadores acreditam que o crime pode estar relacionado a uma licitação?

Os investigadores acreditam que o assassinato pode ter sido motivado por uma licitação que teria prejudicado uma entidade ligada aos criminosos.

Qual foi o histórico de Ruy Ferraz Fontes em relação ao PCC?

Ferraz Fontes ficou conhecido por seu trabalho contra o PCC, sendo responsável por indiciar a cúpula da facção em 2006, incluindo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Como o caso está sendo investigado?

O caso foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande e será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio de outros departamentos.

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