Operação combate organização criminosa no interior de São Paulo
Com atuação predominante em Capivari (SP), organização foi investigada, entre outros delitos, por tráfico de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro
São Paulo|Vania Souza, da Agência Record
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e a a Polícia Civil do Estado de São Paulo deflagraram, nesta terça-feira (10), a Operação Sheik, voltada ao combate a uma extensa organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro, dentre outros delitos, com atuação predominante em Capivari. Foram cumpridos 68 mandados de busca e apreensão e 29 de prisão preventiva.
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Sheik é uma referência à forma como é conhecido um dos chefes da organização criminosa com atuação no interior de São Paulo. Ele é tido como o maior traficante de Capivari, com atuação nos municípios de Rafard, Rio das Pedras, Americana, Santa Barbara d'Oeste e Hortolândia.
A organização possui uma rede de atuação coordenada e estruturada, com divisão de funções e áreas territoriais de atuação bem definidas, contando com inúmeros pontos de tráfico de drogas sob o controle e comando de Sheik, além de diversos estabelecimentos comerciais e outras atividades organizadas para dar vazão aos recursos obtidos com o tráfico, como lanchonetes, loja de roupa, lava-rápido, restaurantes, entre outros.
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Entre os integrantes da organização criminosa estão pessoas com histórico de envolvimento criminal, incluindo homicídio, tráfico de drogas, roubo e associação para o tráfico, além de alguns integrantes da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Para a operação, a Polícia Civil colocou 160 policiais civis, dos quais compuseram 45 equipes destinadas ao cumprimento dos mandados judiciais, coordenadas por 12 delegados, além de agentes, investigadores e escrivães.
Além das prisões preventivas, também foram cumpridas nesta terça prisões em flagrante após apreensão de entorpecentes. Ainda foram apreendidos celulares, balanças de precisão e documentos.
As investigações prosseguirão para atingir outras frentes de atuação da organização criminosa, principalmente em relação à corrupção de agentes públicos (policiais civis e militares, servidores públicos municipais), lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.
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