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Operação da PF mira financeiras que atuam sem aval do Banco Central

São cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Rio de Janeiro. Também são investigados crimes como lavagem de dinheiro

São Paulo|Do R7

Operação da PF mira empresas que operam sem autorização do Banco Central
Operação da PF mira empresas que operam sem autorização do Banco Central

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (14) a Operação Arca da Aliança, que investiga instituições financeiras que operam sem autorização do Banco Central, além de crimes como lavagem de dinheiro e associação criminosa. São cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Foi deferido o bloqueio judicial de aproximadamente R$ 20 milhões nas contas das empresas investigadas.

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Segundo a PF, a pretexto de oferecer os serviços de concessão de empréstimos para pessoa física, crédito consignado, portabilidade de crédito e consultoria financeira, foi apurado que pelo menos duas empresas desenvolvem em São Paulo a atividade de captação de recursos de terceiros, mediante promessa de aplicação desse valor no mercado financeiro e devolução acrescida de rentabilidade atrativa.


Os clientes são, em regra, servidores públicos federais, civis e militares, preferencialmente com margem consignável elevada. Para viabilizar os investimentos oferecidos, os investigados faziam a contratação de empréstimos consignados e, para tanto, utilizavam indevidamente as credenciais fornecidas por instituições financeiras aos seus correspondentes bancários.

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Uma das empresas opera desde abril de 2018 na capital paulista, mas é uma filial de empresa sediada no Rio de Janeiro. Juntas as duas captaram recursos de pessoas físicas no valor total de R$ 20.203.610,46. Já a outra empresa, em atividade desde agosto de 2019, captou mais de R$ 2 milhões de pessoas físicas.

Na investigação, a polícia descobriu que as duas empresas de São Paulo são controladas por uma sociedade limitada no Rio de Janeiro. O esquema envolveu a criação de inúmeras promotoras de vendas de empréstimos consignados, inicialmente em nome de parentes e, posteriormente, em nome de laranjas ou consultores de venda que se destacaram na atividade. A investigação segue em segredo de justiça.

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