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Operação mira grupo que aplica o golpe 'boa noite, Cinderela' em SP

Serão cumpridos oito mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária. A primeira fase ocorreu em fevereiro deste ano

São Paulo|Edilson Muniz, da Agência Record

Mulher de 32 anos é presa em fevereiro sob a suspeita de aplicar o "boa noite, Cinderela"
Mulher de 32 anos é presa em fevereiro sob a suspeita de aplicar o "boa noite, Cinderela" Mulher de 32 anos é presa em fevereiro sob a suspeita de aplicar o "boa noite, Cinderela"

A Polícia Civil realiza, na manhã desta quinta-feira (14), a segunda fase de uma operação contra um grupo especializado no golpe "boa noite, Cinderela". Segundo a polícia, serão cumpridos oito mandados de busca e apreensão e mais um de prisão temporária contra um dos suspeitos de integrar a quadrilha.

Esta é a segunda fase da Operação Hypnos, cujo objetivo é combater o golpe, que consiste em seduzir a vítima e usar remédios para dopá-la. Com a pessoa sem condições de resistir, os criminosos fazem saques e transferências nas contas bancárias.

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O Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco), da 1ª Delegacia Seccional do Centro, é responsável pela investigação, que apura um golpe contra um advogado.

O crime ocorreu há quase seis meses, e ele teve prejuízo de cerca de R$ 47 mil. Durante a primeira fase da ação, uma mulher de 32 anos foi presa e delatou o organograma da quadrilha.

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O material apreendido e eventuais detidos serão encaminhados à sede da 1ª Delegacia Seccional do Centro, na Rua Aurora, número 322, bairro da Santa Ifigênia.

Primeira fase

Em fevereiro, a polícia prendeu uma mulher de 32 anos que era suspeita de aplicar o golpe conhecido como "boa noite, Cinderela". A prisão ocorreu durante uma operação da 1ª Delegacia Seccional do Centro. Na ocasião, ao menos quatro pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos; entre elas há adolescentes também.

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As equipes se reuniram às 5h30 na rua Aurora, no centro de São Paulo, e às 6h deixaram a delegacia para cumprir sete mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária de cinco dias.

O alvo principal era uma mulher que atraía homens para casas noturnas em áreas nobres da capital. Ela é acusada de roubo qualificado, após ter dopado um homem de 35 anos e roubado cerca R$ 47 mil dele. Ela fez sete transferências bancárias.

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A vítima foi dopada após ingerir uma cerveja contaminada com quetamina, um tipo de anestésico. O homem acordou em um hotel, sem roupa, após ter tido o dinheiro roubado. A polícia investiga também o hotel, que foi usado por outros golpistas. O local não possui câmeras de segurança.

A polícia seguiu para o Campo Belo, na zona sul de São Paulo, e conseguiu deter a mulher suspeita. À polícia, ela negou o crime e disse que sua conta foi usada por outra pessoa. Ela terá de ser reconhecida pela vítima.

Operação em outras cidades

As equipes cumpriram também mandados de busca e apreensão no Guarujá, no litoral paulista, Taboão da Serra, na Grande São Paulo e nas zonas sul e leste da capital.

Cerca de 30 policiais participam da operação denominada "Hypnos", a deusa do sono na mitologia grega. As investigações ocorreram nos últimos três meses.

Intitulado "boa noite, Cinderela", o golpe consiste em empregar substâncias que deixam a pessoa desorientada, para facilitar a aplicação de golpes financeiros, como transferências bancárias, saques, roubo e furto de objetos pessoais da vítima.

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