Pais de Vitória Gabrielly e Henry Borel trocam apoio em dia de júri
Justiça de São Paulo começou nesta segunda-feira (8) o julgamento de dois suspeitos de matar menina de 12 anos em Açariguama
São Paulo|Do R7
No dia que marcou o início do julgamento dos suspeitos pela morte da menina Vitória Gabrielly, o pai da jovem, Beto Vaz, recebeu a solidariedade de Leniel Borel, pai de Henry Borel, que também perdeu o filho criança. "Justiça por Vitória Gabrielly! Leniel Borel pai de Henry Borel, em apoio aos pais de Vitória", escreveu nas redes sociais.
"Obrigado meu amigo irmão @lenielborel (...) Nossa luta está chegando ao fim, mas a sua está apenas começando...Conte comigo sempre na sua luta por justiça pelo pequeno #HenryBorel", respondeu Beto Vaz, também pelas redes sociais.
Na manhã desta segunda-feira (8), o julgamento dos suspeitos do assassinato de Vitória Gabrielly começou a ser realizado no Fórum de São Roque, interior de São Paulo. Os réus Bruno Oliveira e Mayara Abrantes, seus advogados, quatro testemunhas de acusação e dez de defesa, além do juiz, promotor, assistente de acusação e sete jurados, participam da audiência.
Em 2019, Júlio César Ergesse, o terceiro integrante do grupo suspeito de matar a criança, foi condenado a 34 anos de prisão pela morte de Vitória. No entanto, em maio de 2020, a Justiça de São Paulo reduziu a pena dele em 12 anos.
O caso
Vitória Gabrielly, de 12 anos, desapareceu após sair para andar de patins perto do ginásio de esportes, no dia 8 de junho de 2018. O caso mobilizou e comoveu a população de Araçariguama, no interior de São Paulo.
A polícia e os moradores se mobilizaram em buscas pela garota. O corpo foi encontrado oito dias depois, em um matagal, às margens de uma estrada rural. Ela havia sido amarrada antes de ser morta.
A Justiça entendeu que Vitória havia sido morta por engano, em um assassinato encomendado para acertar contas do tráfico de drogas. Em 22 de agosto de 2019, a Justiça de São Roque, no interior de São Paulo, marcou o julgamento de Júlio César Ergesse. No dia 21 de outubro, ele foi a júri popular.
Após 11 horas de julgamento, os jurados acataram a tese da acusação de que o pedreiro teve papel decisivo no assassinato da garota. Ele foi condenado a 34 anos de prisão. Mayara Abrantes e Bruno Oliveira também estão presos pelo crime e ainda não foram julgados.