Pais suspeitos de espancar filho até a morte tem prisão temporária convertida em preventiva
Menino de 2 anos foi levado a uma unidade de saúde com hematomas e desacordado; Rodrigo Júnior já havia sido agredido
São Paulo|Isabelle Gandolphi, Kaic Ferreira, Laura Lourenço e Nayara Paiva
Os pais do menino Rodrigo Júnior, de 2 anos, suspeitos de agredirem a criança até a morte, tiveram a prisão temporária convertida em preventiva, nesta quinta-feira (21). A decisão da Justiça de São Paulo aconteceu pouco mais de 24 horas depois do óbito do garoto.
Rodrigo Júnior foi atendido na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Itaquera, na zona leste de São Paulo, com hematomas e desacordado. De acordo com a polícia, esta não é a primeira vez que o menino foi agredido.
Os médicos tentaram reanimar a criança, sem sucesso. O óbito foi constatado no local. Quando questionados sobre os diversos hematomas que o menino apresentava, os pais não souberam explicá-los, e as alegações não eram compatíveis com os ferimentos.
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A equipe médica, então, acionou a Polícia Militar, que encaminhou ambos à delegacia, onde estão prestando depoimento. Testemunhas também foram convocadas para prestar esclarecimentos.
A cozinheira Eliade Francisca Santos, avó materna de Rodrigo Júnior, contou ao R7 que vinha tentando a guarda da criança e que o menino sofria maus-tratos. Ela afirmou que o genro agredia o menino e a filha não fazia nada: "Ela não é mãe, é um monstro".
"Fiquei só três dias com ele, depois os pais vieram tirar ele de mim. O processo já estava em andamento para eu ter a guarda, mas não tinha passado com o juiz ainda", explicou Eliade.