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Partido de Nunes aciona MP contra Boulos por propaganda antecipada e caixa 2

MDB alega que leques foram distribuídos durante Carnaval 'para o favorecimento e promoção pessoal' do pré-candidato

São Paulo|Do R7, em Brasília

Em SP, partido de Nunes aciona MP contra Boulos
Em SP, partido de Nunes aciona MP contra Boulos Pedro França/Agência Senado/Pedro Fran�a/Ag�ncia Senado

O MDB, partido do prefeito paulistano Ricardo Nunes, acionou o Ministério Público na última quinta-feira (15) contra a distribuição de leques durante o Carnaval em apoio ao pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL). A legenda pede investigação por considerar que há indícios de propaganda eleitoral antecipada e de caixa 2.

De acordo com a representação, os eventuais ilícitos ocorreram durante o Carnaval, com "farta distribuição de brindes promocionais da candidatura de Boulos com o uso de evento público para o favorecimento e promoção pessoal". Segundo o MDB, foram distribuídos leques com slogans e materiais de propaganda. O suposto caixa 2 estaria ligado aos recursos e despesas do episódio.

"É necessária a instauração de investigação, portanto, para a identificação não apenas do responsável pela farta distribuição desse material – com o evidente conhecimento de Guilherme Boulos –, mas também para a identificação das gráficas que imprimiram o material, o seu custo e a identificação do responsável pelo seu pagamento", pede o MDB.

"Também é necessária a instauração da investigação para a identificação da mão de obra utilizada na distribuição desse material, em diversos pontos da cidade, com a apuração dos responsáveis por sua mobilização organizada e criteriosamente distribuída nos locais estratégicos, incluindo os locais em que Guilherme Boulos calculadamente se fez presente para promover-se pessoalmente", completa o partido.


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A representação, protocolada pelo advogado Ricardo Vita Porto, argumenta que, com a presença de Boulos em blocos de carnaval, "não há como dizer que ele não tem ciência ou que não anuiu com a propaganda irregular veiculada em seu favor". "Ao usar suas redes sociais para amplificar o alcance do engenho publicitário, o pré-candidato põe sua digital nos fatos e se torna, se não o único responsável, ao menos um dos responsáveis pela veiculação do ato (irregular) de campanha".

A reportagem busca contato com Boulos. O espaço está aberto para manifestação.

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