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Pfizer será usada em SP como reforço para quem tomou Janssen

A expectativa da prefeitura é vacinar rapidamente mais de 300 mil pessoas que receberam dose da Janssen anteriormente

São Paulo|Do R7

Neste novo público, a dose de reforço será aplicada somente com a Pfizer
Neste novo público, a dose de reforço será aplicada somente com a Pfizer

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou que vai utilizar a vacina da Pfizer para a dose de reforço de quem foi imunizado com a Janssen, a partir desta terça-feira (30). A decisão foi tomada nesta segunda-feira (29), após reunião dos gestores para discutir ações de prevenção contra a variante Ômicron do coronavírus. A capital paulista também vai deixar de exigir comprovante de residência para a vacinação contra a Covid-19.

A expectativa da secretaria é vacinar rapidamente mais de 300 mil pessoas que receberam a dose da Janssen. Segundo a equipe técnica, a utilização do imunizante da Pfizer caso não haja doses da Janssen está amparada em documento técnico do Governo de São Paulo.

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No dia 25, o Ministério da Saúde divulgou nota técnica que orienta os brasileiros que foram imunizados com a vacina da Janssen a tomar uma dose de reforço entre dois e seis meses após a primeira aplicação. A recomendação do ministério é que seja utilizado imunizante da mesma marca. No entanto, uma recomendação anterior, feita em agosto deste ano, já autorizava o uso da vacina Pfizer em idosos que tomaram a dose única da Janssen.

Na reunião desta segunda-feira, a secretaria também definiu que deixa de ser obrigatória a apresentação de comprovante de endereço na cidade de São Paulo para tomar qualquer uma das doses na rede municipal de saúde. Com o alto índice de imunização para primeira e segunda doses na capital e para fortalecer a vacinação nacional, qualquer pessoa pode se apresentar para receber o imunizante, independentemente do local de residência.


Também foi definido que casos da variante Ômicron terão como referência o Hospital Municipal Tide Setúbal, além do Hospital Geral Guaianazes, do governo estadual.

Variante

A secretaria municipal de Saúde também informou que não registrou novas variantes em circulação na capital. Na última amostra de sequenciamento genômico e monitoramento dos testes positivos, todos os casos de Covid-19 eram da variante Delta.


Segundo a pasta, serão feitos exames para detectar o coronavírus em pacientes suspeitos (sintomáticos) vindos dos países africanos informados pelo ministério e das regiões onde eles forem residir. A rede de saúde da cidade foi orientada a questionar todo paciente sintomático se esteve na África nos últimos 14 dias e, se a resposta for positiva, então a amostra coletada será encaminhada para o sequenciamento.

Todas as pessoas que chegarem da África terão os dados (nome, contato e endereço) enviados pela Anvisa aos municípios, e a vigilância em saúde da cidade de São Paulo orientará a adoção de quarentena de 14 dias, além de realizar um monitoramento (via contato telefônico) do estado de saúde de cada um. Quem apresentar sintomas da doença terá a amostra coletada e encaminhada para genotipagem.

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