PM prende suspeito de integrar PCC na favela de Paraisópolis
Durante a ação, cinco pessoas foram detidas
São Paulo|com R7
Cinco pessoas foram presas e mais de 130 kg de drogas foram apreendidas até as 14h desta segunda-feira (29) durante a Operação Saturação da Polícia Militar (PM) na favela de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista. Entre os detidos na ação, iniciada durante a madrugada com efetivo de 500 homens, está Edson Ferreira dos Santos, de 31 anos, o Nenê, apontado pela polícia como membro da facção PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele seria o responsável por fazer os julgamentos na comunidade, função conhecida como disciplina.
Ferreira estava com um fuzil calibre 762 e um tijolo de maconha. Além dele, foram detidos pai e filho dentro de uma van escolar, com revólver e munição de pistola 380, uma mulher com três carregadores e munição de calibre 40, e um homem com uma moto roubada. Entre as drogas apreendidas na ação, estão 130 kg de maconha, 6 kg de cocaína e 50 frascos de lança-perfume. O material estava dentro de um barraco vazio, segundo a polícia.
Iniciada na madrugada, a Operação Saturação na favela de Paraisópolis visa, segundo o a Secretaria de Segurança Pública, combater a criminalidade na comunidade, que tem cerca de 80 mil habitantes. A operação utiliza policiais do Batalhão de Choque e do 16º Batalhão de Polícia Militar, além de cem carros, dois caminhões, 28 motocicletas, oito cães, 60 cavalos e um helicóptero Águia.
O objetivo da polícia é controlar toda a área da favela, que foi mapeada de acordo com os pontos de maior incidência criminal, informou a Secretaria de Segurança Pública. Haverá bloqueios em 12 pontos e serão feitas ações de rondas ostensivas com motocicletas.
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Operação
A polícia fará operações permanentes de combate à criminalidade nos locais com maior registro de violência no Estado. A afirmação foi feita pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) na manhã desta segunda-feira (29) durante entrevista coletiva. Apesar da escalada de violência registrada nos últimos dias na Grande São Paulo, Alckmin ainda nega que esteja ocorrendo uma "guerra velada" entre policiais e bandidos.
O fim de semana foi violento em várias regiões da capital e região metropolitana. Mais de 40 pessoas foram baleadas e, dessas, pelo menos 28 morreram.