Os policiais militares envolvidos em casos chamados de MDIP (Morte Decorrente de Intervenção Policial), a antiga “resistência seguida de morte”, serão “realocados para setores de policiamento com menor potencial de risco até a conclusão das investigações”, de acordo com a Polícia Militar do Estado de São Paulo.
As medidas devem ser adotadas para todos PMs que matarem após supostas trocas de tiros ou alguma resistência do suspeito relatada pelo policial. Por meio de nota, a Polícia Militar não especifica quais seriam os trabalhos de menor potencial de risco que serão desenvolvidos pelos policiais.
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A reportagem apurou que, uma das formas para tirar os policiais dos setores apontados como “potencial de risco”, é colocando o PM para fazer serviços de policiamento a pé, em grandes vias ou regiões movimentadas que não têm histórico de embates.
O R7 perguntou para SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) e Polícia Militar sobre quantos policiais já foram realocados ou devem ser nos próximos dias por ser investigados em casos de mortes decorrentes de intervenção policial neste ano.
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A pasta e a PM também foram questionadas se a medida será aplicada em todos batalhões do Estado, se já está valendo. A reportagem também pediu explicação sobre qual tipo de serviço os policiais passarão a exercer.
No entanto, a nota para a solicitação não responde às perguntas. Veja na íntegra: “A Polícia Militar esclarece que a ordem citada prevê que os policiais sejam realocados para setores de policiamento com menor potencial de risco, até a conclusão das investigações”.