Apesar do ataque, os dados dos passageiros da CPTM não foram acessados
Edu Garcia/R7 - 20.09.2022A Polícia Civil de São Paulo investiga um ataque cibernético ao site, à rede interna utilizada pelos funcionários e ao aplicativo da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que ocorreu em 18 de dezembro.
De acordo com a CPTM, os dados dos passageiros não foram acessados, pois são administrados por outra empresa. Técnicos da companhia estão trabalhando, em conjunto com profissionais da PRODESP (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) e da Microsoft para reestabelecer os sistemas afetados.
“O trabalho está sendo feito com auxílio do Subcomitê de Segurança da Informação (SSI) do Comitê Gestor de Governança de Dados e Informações do Estado de São Paulo (CDESP)”, afirmou a CPTM por nota.
A ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) também foi comunicada, e os mecanismos de proteção de dados estão sendo reforçados desde o dia do ataque.
Um inquérito policial foi instaurado pela Divisão de Crimes Cibernéticos do Departamento Estadual de Investigações Criminais. “Diligências estão em andamento e detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial”, informou a Secretaria de Segurança Pública.
Até a publicação desta reportagem, o site da CPTM permanece fora do ar. Para acompanhar o funcionamento das linhas, o passageiro deve acompanhar as informações pelas redes sociais ou entrar em contato via WhatsApp pelo número: (11) 99767-7030.
Os dados contêm informações de cadastros como nome, nome social, data de nascimento, CPF, RG, endereço, número de telefone, filiação, PIS, matrícula de aluno, estado civil, naturalidade, sexo, e-mail, além de login e a senha do portal de serviços da SPTrans na internet.