Policiais encontraram três mil peças de roupas pirateadas na fábrica clandestina
Divulgação/Deic - Polícia Civil-SPUma confecção clandestina que funcionava no andar superior de uma residência localizada na rua Arturo Martini, no Jardim Marília, zona leste de São Paulo. foi fechada nesta quinta-feira (7) por equipes do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil de São Paulo). Cerca de três mil peças pirateadas de marcas de grife foram apreendidas.
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A ação foi efetuada por policiais da 1ª Delacia DIG (Antipirataria) e da 1ª Delegacia Divecar (Investigações sobre Roubo e Furto de Veículos), após a realização de uma investigação prévia sobre as atividades ilícitas que ocorriam no estabelecimento. Os produtos - moletins, calças e camisetas - foram recolhidos e serão periciados.
O negócio ilegal era comandado por um boliviano, que deverá responder por crime contra o registro de marcas - Art. 190 do Código de Propriedade Industrial. Dez trabalhadores, também de origem boliviana, foram encontrados na fábrica. Todos foram ouvidos e dispensados pelas autoridades policiais.
Em uma avaliação inicial, o delegado Wagner Carrasco, chefe da 1ª Dig do Deic e responsável pela operação policial, não encontrou indícios de trabalho escravo. A exploração laboral é uma das vertentes do tráfico de pessoas.
"Conversamos com o pessoal reservadamente. Por se conhecerem da mesma região da Bolívia, um foi indicando [o trabalho] para o outro. A situação lá é um pouco pior. Vieram para trabalhar, Mas, não vimos nada relacionado a aliciamento ilegal", avaliou o delegado do Deic.
De acordo com um balanço parcial de operações deflagradas desde o início do ano, a 1ª Dig do Deic apreendeu aproximadamente 120 toneladas de produtos pirateados.