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Polícia Civil prende 17 membros de quadrilha de roubos de cargas

Operação foi realizada, após seis meses de investigações, em Guarulhos

São Paulo|Carol Canova, da Agência Record

A Polícia Civil realizou nesta quinta-feira (28) a Operação Austral e prendeu 17 pessoas de uma quadrilha envolvida em roubos e receptação de cargas na cidade de Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo. Alguns dos criminosos também tinham envolvimento com o tráfico de drogas.

Agentes do Núcleo de Roubos de Cargas da Delegacia Seccional de Guarulhos investigavam, desde março, o bando envolvido em diversos crimes na região.

Segundo a Polícia Civil, o grupo atacava transportadoras e também caminhões durante o trajeto. Os produtos roubados eram dos mais diversos, como carnes, bolachas e até uma carga de pneus avaliada em R$ 400 mil, que foi alvo da quadrilha em Guarulhos.

O delegado titular do Núcleo de Roubo de Cargas, Nilton Burgese de Oliveira, informou que já foi confirmado o envolvimento do bando em quatro ocorrências, mas o número pode ser ainda maior.


- Com algumas apreensões e objetos recuperados, poderemos encontrar ainda mais vítimas.

Após interceptações telefônicas, campanas e atuações de campo, aproximadamente 120 policiais saíram para o cumprimento de 35 mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão temporária.


A ação resultou na detenção de 17 pessoas - entre elas alguns dos articuladores da quadrilha - sendo que quatro foram presas em flagrante. Do total de detidos, 15 foram presos em Guarulhos e dois em São Paulo.

Um revólver de calibre 38, cerca de 2,5 kg de maconha, cocaína e crack, além dos celulares dos acusados foram apreendidos. Ainda foram recuperados fragmentos de cargas de eletrônicos e alimentos roubadas.


- Nós tiramos de circulação uma quadrilha responsável por diversos roubos de carga. Isso gera resultados significativos e ajuda, inclusive, na redução dos índices criminais, disse o delegado.

A operação foi denominada "Austral" em alusão à chegada da primavera ao hemisfério sul, há poucos dias da deflagração das intervenções policiais.

- Nós continuamos diligenciando. Os policiais estão nas ruas para a identificação e localização de outros envolvidos. Os trabalhos não acabaram, concluiu Nilton.

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