Polícia encerra festa clandestina com 70 pessoas na zona leste de SP
Em Guaianases, 47 clientes estavam sem máscara. Imóvel não tinha saída de emergência e os extintores estavam vencidos
São Paulo|Letícia Dauer, da Agência Record
A Polícia Civil encerrou uma festa clandestina com mais de 70 pessoas na zona leste da capital paulista em meio à fase emergencial, a mais restritiva do Plano São Paulo, na madrugada deste sábado (10).
Entre os frequentadores, estava a auxiliar de enfermagem Claudia Carina Ferreira Rocha, de 40 anos, que está inscrita no Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo). No momento da abordagem, a profissional de saúde ofereceu resistência, por isso foi encaminhada à delegacia e autuada por desobediência.
A ação foi deflagrada pelo Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos), do Dope (Departamento de Operações Especiais de Polícia), em apoio ao comitê de Blitz, criado pelo governo para reforçar a fiscalização do cumprimento das medidas restritivas contra a pandemia e atuar contra festas clandestinas e aglomerações.
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A festa foi flagrada em um imóvel conhecido como "Tabacaria Imperius Lounge e Bar", que fica na rua Mario Ferraz de Souza, número 780, em Guaianases.
De acordo com o delegado Eduardo Brotero, 77 pessoas participavam do evento, das quais 47 estavam sem máscaras, que são essenciais no combate à transmissão do novo coronavírus.
Além do descumprimento das medidas sanitárias, os extintores da tabacaria estavam vencidos e não havia saída de emergência no estabelecimento.
O organizador do evento, dois funcionários, uma testemunha e um participante da festa foram encaminhados ao DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania). Eles foram liberados após a elaboração de termo circunstanciado por infração de medida sanitária preventiva.