Polícia investiga envolvimento com agiotas de empresário executado dentro de Porsche
Série de dívidas pode ter levado Luiz Cláudio Mazzuca Filho à morte. Ele andava armado, mas não conseguiu revidar
São Paulo|Do R7, com informações da Record TV
Uma série de dívidas com agiotas pode ter levado à execução de empresário em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Luiz Cláudio Mazucca Filho, de 35 anos, havia acabado de deixar a academia e estava dentro do Porsche quando foi atacado. Chama a atenção a ação coordenada e profissional dos atiradores. As informações são da Record TV.
A vítima levava uma rotina de luxo, com festas, carros importados e armas. A ostentação era exibida em redes sociais para os milhares de seguidores.
O crime foi em 29 de setembro. Ele e a namorada conversavam no estacionamento da academia. Os carros deles estavam estacionados lado a lado. Na imagem da câmera de segurança, é possível ver o momento em que um veículo branco passa com os faróis desligados, faz a volta na rua e retorna no momento em que o casal se prepara para sair.
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Dois homens descem armados e atiram no Porsche, conduzido por Luiz Claudio. Um deles recarrega a arma e faz mais disparos. Um morador da região flagrou o ataque em vídeo.
Uma funcionária da academia, que saía na hora dos disparos, foi atingida de raspão. Minutos depois, a namorada do empresário, que saiu com o carro, voltou e se desesperou ao ver Luiz Cláudio sem vida.
O empresário carregava uma arma no banco do passageiro, mas não teve tempo de reagir.
O caso
Um empresário foi morto após ser alvo de 35 disparos de fuzil ao deixar a academia na noite de quinta-feira (29). Uma funcionária que saía do local também foi atingida por dois disparos e levada para o hospital.
Luiz Cláudio Mazzuca Filho, de 35 anos, era proprietário de um bar e de uma empresa automotiva. Assim que a vítima entrou em seu Porsche, avaliado em quase R$ 1 milhão, dois suspeitos saíram de outro carro e atiraram com um fuzil com carregador caracol e uma pistola.
Policiais civis e militares foram chamados para atender à ocorrência. A Polícia Civil investiga o caso e não descarta nenhuma possibilidade. Uma das suspeitas é que os atiradores sabiam que a vítima andava armada e por isso levaram armamento de grande porte para a cena do crime.