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Polícia lança bombas de gás para dispersar protesto na Marginal

Grupo ocupou um prédio de moradia popular e exige a instalação de água e luz. Prefeitura de SP tenta desapropriação na Justiça

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

O protesto por moradia que bloqueia as pistas da Marginal Tietê, na altura da ponte dos Remédios, na zona oeste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (26), já dura quase três horas. Para tentar dispersar os cerca de 100 manifestantes, incluindo crianças, foram lançadas bombas de gás de pimenta.

Um cordão de bloqueio com escudos da Força Tática da Polícia Militar foi montado na pista. Ainda assim, os manifestantes mantêm as barricadas na pista local com fios, pneus e pedaços de madeira.

O ato começou na ponte dos Remédios por volta de 6h10 da manhã. Segundo informações da Record TV, os manifestantes ocuparam um prédio de moradia popular construído pela prefeitura e agora pedem a instalação de água e luz no local. Já a Prefeitura de São Paulo tenta na Justiça a desapropriação do imóvel, que teria sido invadido antes do prazo.

Polícia lança bombas de gás para dispersar protesto na Marginal Tietê, na zona oeste de SP
Polícia lança bombas de gás para dispersar protesto na Marginal Tietê, na zona oeste de SP

O grupo reivindica uma reunião com o secretário de Habitação para regularização da moradia.


Moradores estão com faixas e bloqueiam a passagem dos veículos. Alguns motoristas tentam manobrar e fugir do protesto. Por causa da manifestação, o trânsito travou na região, prejudicando motoristas que saíram da zona sul e seguiam em direção à zona oeste. Há impacto também na chegada a São Paulo pela rodovia Castello Branco.

Há diversas equipes da PM no local, mas não houve acordo para liberação total da via, que chegou a ter as nove faixas bloqueadas pelo protesto. 


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O outro lado

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que, desde o início da ocupação em 1° de março, o Núcleo de Solução de Conflitos dialoga na tentativa de mediar a saída voluntária dos ocupantes, "visando a proteção das 181 famílias já cadastradas e que aguardam na fila para receber as unidades que foram invadidas".


Segundo a prefeitura, não houve aceitação das medidas propostas, como o cadastro das famílias nos programas habitacionais: "Não restou outra alternativa que não a propositura de uma ação de reintegração de posse. A Secretaria de Habitação reforça que tal invasão é prejudicial às famílias que já seriam contempladas com a moradia própria no empreendimento".

Quanto à manifestação, a prefeitura afirmou que os ocupantes entraram com ação judicial solicitando o fornecimento de água e energia elétrica. No entanto o empreendimento não teria condições técnicas para o fornecimento regular, já que a ocupação ocorreu antes da finalização da obra.

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