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Polícia mantém busca a diretor da Gaviões da Fiel um mês após agressão a carnavalesco

Zilkson Reis segue internado na Santa Casa de São Paulo, enquanto Thiago está foragido. Defesa do diretor afirma que sua namorada foi estuprada pelo carnavalesco, o que teria ocasionado a agressão

São Paulo|André Carvalho, da Agência Record

O carnavalesco Zilkson e o diretor Thiago
O carnavalesco Zilkson e o diretor Thiago

A polícia ainda procura pelo diretor do barracão da Gaviões da Fiel, Thiago Carlos Dionísio, de 38 anos. Ele é suspeito de agredir o carnavalesco Zilkson da Silva Reis, de 42 anos. O caso completa um mês nesta quarta-feira (27) e permanece sem solução.

Zilkson Da Silva Reis segue internado na Santa Casa de São Paulo. De acordo com a advogada do carnavalesco, Ana Claudia Vieiralves, Reis está com um dreno no pulmão se recuperando dos vários hematomas sofridos na agressão. 

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Até o presente momento, o carnavalesco não recebeu nenhum amparo da agremiação Gaviões da Fiel. "A Gaviões da Fiel não fez qualquer movimento para tentar diminuir os prejuízos, as consequências, a dor e os problemas oriundos daquela agressão. Tendo em vista, que tudo aconteceu dentro do barracão da torcida e todos os dirigentes tem conhecimento do que houve no local. O Thiago continua como associado e dirigente da Gaviões e está escondido sob proteção de alguém", disse Ana Cláudia Vieiralves. Questinada, a Gaviões da Fiel não se manifestou até o fechamento desta reportagem.

A Justiça acatou o pedido de prisão de Thiago Carlos Dionísio, no dia primeiro de abril. Desde então ele é considerado foragido. Policiais civis realizaram diversas diligências para tentar encontrar Thiago, uma delas, foi no fim da noite do último sábado (23) e início da manhã de domingo (24). Os policiais civis foram até o Sambódromo do Anhembi depois de colherem informações que Thiago Dionísio poderia estar no local, mas ele não foi encontrado.


Familiares de Zilkson Reis continuam em São Paulo acompanhando o carnavalesco. Ainda segundo Ana Cláudia, a Justiça deu um prazo de 60 dias para a conclusão do inquérito policial. 

De acordo com o Boletim de Ocorrência, registrado no 2º Distrito Policial, do Bom Retiro, o carnavalesco foi encontrado, inconsciente e com vários hematomas pelo corpo, no interior da quadra da torcida, localizada na a rua Cristina Tomás, no Bom Retiro, região central de São Paulo, no dia 27 de março.


A família, que mora no município de Parintins, no estado do Amazonas, não conseguiu contato com Zilkson e procurou a escola de samba. Depois de muita insistência souberam que ele estava machucado. Na segunda-feira (28), familiares pediram que uma prima, que mora na capital, fosse até o barracão à procura de Zilkson e de informações sobre a gravidade dos ferimentos.

Assim que a prima chegou na entrada do complexo, ela recebeu uma localização no celular, de um dos diretores, indicando que o primo estava no Hotel Joy, na rua Salesópolis, também no Bom Retiro. Funcionários confirmaram que Zilkson chegou ao hotel usando boné e óculos escuro, sendo amparo por uma mulher, identificada como Fernanda, e um homem, reconhecido como o tesoureiro do barracão João Barbosa.


A prima só foi ter acesso à Zilkson por volta das 14h de segunda (28) quando ele deu entrada na Santa Casa de São Paulo. O policiais foram até o hospital e conseguiram um contato com a vítima, mesmo gravemente ferida, conseguiu reconhecer, sem dúvida alguma, que Thiago Carlos Dionísio foi o autor das agressões.

A defesa de Thiago Dionísio alega que ele agrediu Zilkson Reis porque o carnavalesco teria estuprado sua namorada, identificada como Maria Jaqueline, por volta das 9h do dia 27 de março. A mulher chegou a registrar um Boletim de Ocorrência na 1º Delegacia de Defesa da Mulher, no centro da cidade. Mesmo com essa justificativa da defesa, Thiago Dionísio optou por fugir.

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