Polícia pede prisão de funcionário que ateou fogo e matou marido de colega em briga por R$ 150
Motivação do crime teria sido um susposto erro no salário do suspeito no valor de R$ 150; vítima não resistiu aos ferimentos
São Paulo|Laura Lourenço, da Agência Record
A polícia de São Paulo pediu a prisão temporária de Celso Edgar da Silva, de 29 anos, suspeito de atear fogo e matar o marido de uma colega de trabalho após uma discussão sobre um susposto erro no salário no valor de R$ 150 em Mauá, na Grande São Paulo, na tarde de sexta-feira (24).
O rapaz teria recebido esse valor a menos e foi tirar satisfações com uma funcionária do departamento de recursos humanos da empresa de peças para veículos onde trabalha. Os ânimos se acirraram, e ela contou sobre a briga para o marido dela, que por sua vez foi à empresa reclamar com Celso.
O funcionário, então, esperou um momento em que o marido da funcionária a deixava na porta da empresa, de carro, para atacá-lo. Logo após ela deixar o veículo, Celso se aproximou, jogou álcool sobre o marido de Fabiana Aparecida da Silva Araujo e ateou fogo. Câmeras de segurança flagraram o momento.
Segundo a Polícia Militar, as equipes foram acionadas ao local dos fatos, mas no trajeto ficaram sabendo que a vítima havia sido encaminhada ao Pronto Socorro do Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini.
Os policiais se deslocaram até a unidade e a vítima conseguiu informar quem seria o autor do crime. Ela permaneceu em estado grave no hospital, porém Fabrício Alves de Araújo, de 46 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu na noite de sexta.
A polícia foi até o local e encontrou a esposa da vítima, que disse que no dia anterior, ela, seu marido e o suspeito discutiram, e Celso passou a fazer ameaças.
O crime foi registrado no 3º Distrito Policial de Mauá, como homicídio com três qualificadoras: por motivo fútil, uso de fogo e por emboscada.