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Polícia prende grupo suspeito de golpe de falso empréstimo em SP

Investigação, que durou três meses, aponta que a maior parte das vítimas eram idosos; 13 pessoas foram presas e 5 são investigadas

São Paulo|Mariana Rosetti e Rafael Custódio, da Agência Record

Suspeitos serão transferidos para a carceragem do 2º DP de Santo André
Suspeitos serão transferidos para a carceragem do 2º DP de Santo André

A Polícia Civil prendeu parte de um grupo suspeito de estelionato, que aplicava o golpe do falso empréstimo. A ação ocorreu na manhã desta quarta-feira (21), em Santo André, no ABC Paulista.

No total, 11 mulheres e dois homens foram presos, durante o cumprimento dos mandados de prisão, em cinco endereços diferentes. Outras cinco pessoas foram detidas, mas liberadas, para serem investigadas.

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A investigação aponta que a maior parte das vítimas era composta por idosos, que buscavam por meios de conseguirem empréstimos consignados.

Para divulgar a empresa de crédito, os suspeitos utilizavam hackers que publicavam anúncios de publicidade nas redes sociais e sites de busca. O maior atrativo era o empréstimo àqueles que têm nomes negativados.


O contato era feito por meio de um aplicativo de mensagens em que a quadrilha negociava os valores, emitia boletos e notas fiscais falsificadas. 

Após o pagamento da parcela, as vítimas desconfiavam da demora para o valor do empréstimo ser liberado e quando procuravam pelo correspondente da empresa, eram bloqueadas.


Para que o chip do telefone celular não fosse localizado, após a aplicação do golpe, ele era quebrado e a empresa de crédito passava a operar com outro número.

Os suspeitos de estelionato usaram diversos nomes fictícios de empresas, para que não levantassem a suspeita dos contratantes. Todo o dinheiro, que era depositado pelas vítimas, caía na conta de laranjas, para despistar as investigações.


De acordo com o SIG (Setor de Investigações Gerais) de Santo André, há registro de vítimas em outros estados brasileiros, uma vez que os criminosos usavam a internet para aplicar os golpes.

Os 13 presos serão levados ao IML (Instituto Médico Legal) de Santo André, onde farão exame de corpo de delito. Em seguida, a quadrilha será transferida para a carceragem do 2º Distrito Policial da cidade.

A investigação

Foram três meses de investigação, após denúncias à Polícia Civil de vítimas do golpe do falso empréstimo.

O CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) usado pelos estelionatários eram de adegas que serviam de fachada, para a pratica de lavagem de dinheiro.

Três adegas e uma central, que funcionava como um telemarketing ilegal da falsa empresa de crédito, foram fechadas pelos agentes do SIG de Santo André.

Foram apreendidas máquinas de cartão, celulares, computadores e uma quantia em dinheiro. Durante a operação, o gerente da organização criminosa não foi localizado nos endereços investigados.

O caso é investigado pela SIG de Santo André.

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