São Paulo Polícia prende idoso suspeito de matar a namorada e esconder cadáver

Polícia prende idoso suspeito de matar a namorada e esconder cadáver

O corpo da vítima foi encontrado escondido atrás de uma parede embaixo de uma escada na casa do namorado

  • São Paulo | Augusta Ramos e Edilson Muniz, da Agência Record

Endereço onde o corpo de Priscila Marcelina foi encontrado

Endereço onde o corpo de Priscila Marcelina foi encontrado

Reprodução/Google Maps

Um idoso suspeito de matar a namorada e ocultar o cadáver dela foi preso na noite deste sábado (28), no bairro Vila Natal, zona sul de São Paulo.

A enfermeira Priscila Marcelina Costa Silva, de 44 anos, desapareceu na última quinta-feira (26); ela estava em um relacionamento com o idoso, identificado como Juvenal Eugenio Pereira, de 71 anos.

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No sábado, a Polícia Militar foi acionada por uma denúncia de uma movimentação estranha no bar que pertence a Juvenal, local onde a vítima foi vista com vida pela última vez. O endereço também é a residência do suspeito.

Segundo os denunciantes, Juvenal foi visto lavando o quarto durante boa parte da sexta-feira (27), e, no sábado (28), iniciou uma obra. As equipes do 27° batalhão relatam que o suspeito permitiu a entrada dos policiais na casa e confirmou que ele estava realizando uma reforma.

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De acordo com o aspirante João Marcos, que acompanhou a ocorrência, a neta do suspeito, de 20 anos, foi com os agentes até o porão e informou que se tratava de uma obra no esgoto.

Para confirmar os detalhes passados na denúncia, os PMs quebraram uma parede embaixo de uma escada, escavaram o terreno e encontraram o corpo de Priscila, que ainda não foi periciado e deve ser retirado do local pelo Corpo de Bombeiros. 

Inicialmente, o homem afirmou aos policiais que a mulher era frequentadora do comércio e em determinado momento teria caído da cama e morrido. Com medo, ele teria se desesperado e decidido enterrar o corpo da vítima.

A polícia investiga a possibilidade de que ele tenha empurrado Priscila da cama propositalmente. Ainda segundo a PM, ele já tem duas passagens por homicídio e duas por estupro de vulnerável.

O suspeito foi preso em flagrante e as causas da morte da mulher ainda serão esclarecidas. O caso foi registrado no 48° Distrito Policial do Jardim Mirna como feminicídio.

Juvenal permanece preso e à disposição da Justiça.

Mulher carbonizada é mais uma vítima que tinha medida protetiva contra o ex; veja outros casos

  • Mulheres que tinham medidas protetivas e foram assassinadas
  • De acordo com a Polícia Militar, o ex-namorado de Débora é o principal suspeito do crime. A jovem já possuía uma medida protetiva contra o rapaz. O Corpo de Bombeiros foi acionado por vizinhos que viram uma nuvem de fumaça preta vinda da área onde ficava o quarto da vítima. Três viaturas foram ao local e encontraram o corpo da jovem carbonizado sobre uma cama. O suspeito ainda não foi encontrado
  • Jéssica Almeida Ramos Wehinger, de 28 anos, foi assassinada a tiros por seu ex-marido, o policial militar Roberto Belchior Wehinger, em maio deste ano. A vítima estava saindo da casa do atual namorado na Praia Grande (SP), em direção a São Vicente, um município vizinho, quando foi surpreendida pelo ex. Depois de balear a mulher, Roberto tirou a própria vida. A jovem tinha uma medida protetiva contra ele desde fevereiro por ter sofrido violência doméstica
  • Thais, de 30 anos, foi assassinada a tiros em junho por seu ex-marido, o policial militar Marcelo. Os dois estavam separados havia um ano, mas moravam na mesma casa até que o suspeito começou a fazer ameaças. A mulher então se mudou para a casa da mãe com o filho do casal. Marcelo não aceitava a situação e importunava a vítima diariamente. Thais, cansada da situação, decidiu denunciar o ex e pedir uma medida protetiva contra ele. Assim que soube, o policial foi até a casa da sogra e efetuou os disparos, suicidando-se em seguida
  • Vanessa de Sousa Camargo, de 24 anos, foi morta a tiros pelo ex-namorado Luan Lucas Cardoso, em Curitiba (PR). O caso também ocorreu em junho. No momento do crime, a jovem estava com o filho dos dois, de apenas 40 dias, no colo. O ex-casal havia ido a uma clínica para fazer o exame de DNA da criança quando uma briga começou e Luan atirou contra Vanessa. A família da vítima afirmou que ela tinha uma medida protetiva contra o assassino, depois que ele a agrediu quando estava grávida
  • Naiara Naomi Tanaka, de 43 anos, foi morta pelo ex-companheiro a tiros a caminho do trabalho. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi atingida por 14 disparos. Os dois estavam separados havia aproximadamente seis meses, e o homem não se conformava com o fim do relacionamento. A mulher havia feito dez denúncias contra o ex, duas apenas três semanas antes do crime. Ela também tinha uma medida protetiva contra ele. O caso ocorreu em São Caetano do Sul, em 2019
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  • A morte da jovem Débora Almeida (no alto à esquerda), que foi carbonizada na última terça-feira (11), em São Paulo, joga luz sobre a violência contra as mulheres e sobre o fato de ela acontecer em alguns casos com vítimas que estão sob medidas protetivas — decisões judiciais que exigem que o potencial agressor mantenha distância, entre outras restrições. Apesar de esse instrumento ser considerado importante para salvar a vida de mulheres que se sentem ameaçadas, recentes assassinatos em que os ex-companheiros são apontados como responsáveis mostram que as precauções tomadas não foram suficientes. Veja alguns casos:

    Reprodução/Record TV e Redes Sociais

  • De acordo com a Polícia Militar, o ex-namorado de Débora é o principal suspeito do crime. A jovem já possuía uma medida protetiva contra o rapaz. O Corpo de Bombeiros foi acionado por vizinhos que viram uma nuvem de fumaça preta vinda da área onde ficava o quarto da vítima. Três viaturas foram ao local e encontraram o corpo da jovem carbonizado sobre uma cama. O suspeito ainda não foi encontrado

    Reprodução/Record TV

  • Jéssica Almeida Ramos Wehinger, de 28 anos, foi assassinada a tiros por seu ex-marido, o policial militar Roberto Belchior Wehinger, em maio deste ano. A vítima estava saindo da casa do atual namorado na Praia Grande (SP), em direção a São Vicente, um município vizinho, quando foi surpreendida pelo ex. Depois de balear a mulher, Roberto tirou a própria vida. A jovem tinha uma medida protetiva contra ele desde fevereiro por ter sofrido violência doméstica

    Reprodução/Redes sociais

  • Thais, de 30 anos, foi assassinada a tiros em junho por seu ex-marido, o policial militar Marcelo. Os dois estavam separados havia um ano, mas moravam na mesma casa até que o suspeito começou a fazer ameaças. A mulher então se mudou para a casa da mãe com o filho do casal. Marcelo não aceitava a situação e importunava a vítima diariamente. Thais, cansada da situação, decidiu denunciar o ex e pedir uma medida protetiva contra ele. Assim que soube, o policial foi até a casa da sogra e efetuou os disparos, suicidando-se em seguida

    Reprodução/Record TV

  • Vanessa de Sousa Camargo, de 24 anos, foi morta a tiros pelo ex-namorado Luan Lucas Cardoso, em Curitiba (PR). O caso também ocorreu em junho. No momento do crime, a jovem estava com o filho dos dois, de apenas 40 dias, no colo. O ex-casal havia ido a uma clínica para fazer o exame de DNA da criança quando uma briga começou e Luan atirou contra Vanessa. A família da vítima afirmou que ela tinha uma medida protetiva contra o assassino, depois que ele a agrediu quando estava grávida

    Reprodução/Record TV

  • Naiara Naomi Tanaka, de 43 anos, foi morta pelo ex-companheiro a tiros a caminho do trabalho. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi atingida por 14 disparos. Os dois estavam separados havia aproximadamente seis meses, e o homem não se conformava com o fim do relacionamento. A mulher havia feito dez denúncias contra o ex, duas apenas três semanas antes do crime. Ela também tinha uma medida protetiva contra ele. O caso ocorreu em São Caetano do Sul, em 2019

    Reprodução/Record TV

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