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Polícia prende irmãos suspeitos de comandar tráfico no centro de SP

Ambos tinham passagens na polícia, que suspeita de participação deles em 'tribunal do crime' na comunidade Muniz de Souza

São Paulo|Mariana Rosetti, da Agência Record

Um dos irmãos estava com mandado de prisão em aberto desde 2021
Um dos irmãos estava com mandado de prisão em aberto desde 2021

A Polícia Civil prendeu na noite deste domingo (1º) dois irmãos suspeitos de chefiar ponto de venda e distribuição de drogas na Comunidade Muniz de Souza, no Cambuci, região central de São Paulo.

Laércio Cunha de Oliveira, de 55 anos, e Luís Cláudio de Oliveira, 56, foram presos na rua Teodureto Souto, 396, por volta das 19h. A polícia suspeita que eles sejam integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Segundo o boletim de ocorrência, policiais civis receberam de um informante a notícia de que um homem conhecido como "Luizinho", dono do ponto de tráfico de drogas da Comunidade Muniz de Souza, estava com um mandado de prisão em aberto.

Quatro viaturas se deslocaram para o endereço informado, mas tiveram a entrada dificultada por populares, que fecharam o portão de ferro que dá acesso às vielas. Enquanto tentavam acessar o lugar, os policiais souberam que o alvo estava fugindo em um veículo Fiesta prata.


O carro foi encontrado na rua Hermínio Lemos, dando início a uma breve perseguição, que terminou na rua Teodureto Souto, quando parou por falta de combustível. Dentro do veículo estavam Laércio, na condução, Luís e Fernando Henrique Dutra de Oliveira, como passageiros. Segundo o boletim de ocorrência, em busca pessoal nada de ilícito foi encontrado.

Os policiais descobriram que os irmãos tinham extensa ficha criminal e que havia um mandado de prisão em aberto contra Luís, pelo crime de tráfico de drogas. Os agentes também foram notificados de que a 1ª Delegacia Seccional Centro investigava desde 2021 aquele ponto de venda e distribuição de drogas, durante a operação Narcos.


Durante monitoramento das atividades do tráfico, os investigadores apontaram Laércio e Luís como líderes da biqueira e inseriram os irmãos em um organograma, obtido pela Agência Record.

No momento da prisão, Laércio estava com um celular e autorizou o acesso ao telefone. Os investigadores perceberam no aparelho um aplicativo de monitoramento de câmeras de segurança. O celular foi apreendido, bem como o carro Ford Fiesta.


Segundo a Polícia Civil, a câmera era utilizada para monitorar o tráfico de drogas na Comunidade Muniz de Souza e estava instalada exatamente onde os policiais foram fazer a prisão de Luizinho.

Fernando, que estava no banco do passageiro, foi liberado, já que não tinha antecedentes criminais e nada de ilícito foi encontrado. Ele consta no boletim de ocorrência apenas como testemunha. O caso foi registrado como captura de procurado e associação criminosa no 8º DP (Brás).

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