São Paulo Polícia prende professor com pornografia infantil no celular

Polícia prende professor com pornografia infantil no celular

Homem esqueceu aparelho em carro de motorista de aplicativo, que viu imagens e levou à delegacia na cidade de São Paulo

  • São Paulo | Mariana Rosetti, da Agência Record

Homem tentou justificar que acumulava imagens para fazer denúncia

Homem tentou justificar que acumulava imagens para fazer denúncia

Reprodução/ Record TV

Um professor de escola particular infantil foi preso em flagrante na tarde desta terça-feira (26), acusado de pedofilia por armazenar e compartilhar conteúdo pornográfico que envolve crianças. O homem trabalha em uma escola de Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo. As informações são da Record TV.

De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, o professor fez uma corrida de aplicativo e esqueceu o próprio celular no banco de trás do carro. Uma mulher, que embarcou em seguida, notificou o motorista de que o antigo passageiro havia esquecido o aparelho, que estava desbloqueado.

Quando o motorista acessou o celular, a fim de encontrar um contato e ligar para o dono, encontrou fotos de crianças em situações de abuso sexual. O motorista se dirigiu ao 37º DP (Campo Limpo), mas, durante o percurso, o celular bloqueou.

Ainda assim, o motorista narrou aos investigadores o conteúdo das imagens e disse ter o endereço onde o dono do celular havia desembarcado. Os agentes, então, buscaram o professor.

Na delegacia, o acusado desbloqueou o celular e a denúncia foi confirmada. Um número muito grande de imagens pornográficas envolvendo menores de idade foi encontrado, segundo o delegado Júlio Geraldo, titular do distrito.

Durante depoimento, o homem disse que, na condição de professor de escola infantil, estava arrecadando imagens desse teor para depois denunciá-las aos órgãos competentes.

Os investigadores, contudo, encontraram conteúdo armazenado no aparelho havia mais de 6 meses, o que descartou essa versão do suspeito.

Agora a Polícia Civil investigará se o professor era apenas consumidor assíduo do conteúdo ou se também produzia parte das imagens, já que foram encontradas fotos profissionais e amadoras no aparelho.

O caso foi registrado como armazenar ou divulgar fotos e vídeos de crianças e adolescentes em cenas de abuso.

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