Polícia procura por arma roubada de PM morto em Heliópolis (SP)
Encontro do armamento, identificação e prisão de todos os envolvidos são o foco da investigação da morte do soldado Leandro
São Paulo|Do R7, com informações da Record TV
A Polícia Civil de São Paulo procura pelo armamento do soldado da PM Leandro Patrocínio, de 30 anos, assassinado após participar de um baile funk na comunidade de Heliópolis, na zona sul de São Paulo. O corpo da vítima foi encontrado em um terreno baldio no dia 5 de junho, cerca de uma semana após o seu desaparecimento.
O delegado Luis Renato Mendonça Davini, do (DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa), responsável pela investigação, reafirma a hipótese de o policial ter sido roubado e morto depois de ter a identidade descoberta por bandidos que estavam na festa. "A arma provavelmente [foi vista e roubada]. Ele poderia estar com a funcional também, considerando que ele estava armado", acrescentou.
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Luis Renato Mendonça Davini também revelou alguns detalhes relativos à provável dinâmica do crime. "Em tese, ele foi identificado, roubado, arrastado para o imóvel [uma casa utilizada como cativeiro], torturado e, dali, foi morto e enterrado", explicou o delegado.
A Polícia Civil já identificou e pediu a prisão de três envolvidos no desaparecimento e morte do soldado Leandro Patrocínio. Um homem foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos, mas foi liberado em seguida. Porém, há outros suspeitos de participação no crime.
Câmeras de segurança
Os policiais também aguardam a confirmação do recebimento do equipamento que gravou as imagens do sistema de câmeras de segurança da casa noturna que o soldado da PM foi visto pela última vez. O material ainda deverá ser analisado pela equipe de investigadores.
Natural do Rio de Janeiro, Leandro Patrocínio foi sepultado na sua cidade natal. De acordo com Kelly Patrocínio, irmã do policial, ele era casado e tinha uma filha de 1 ano e 10 meses. Leandro residia no quartel e, nas folgas, retornava ao Rio. O soldado era muito tranquilo e nunca havia recebido ameaças, segundo Kelly.
O soldado estava lotado em um batalhão da Polícia Rodoviária Estadual, localizado na rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Ele trabalhava na Polícia Militar de São Paulo havia cinco anos.