São Paulo Polícia reabre inquérito para investigar morte de bebê em 2010 na escola Colmeia Mágica (SP) 

Polícia reabre inquérito para investigar morte de bebê em 2010 na escola Colmeia Mágica (SP) 

Em fevereiro, donas e funcionária da creche foram condenadas por terem torturado e maltratado pelo menos nove crianças 

  • São Paulo | Geovanna Hora, da Agência Record

Fachada da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica é vandalizada após denúncias de tortura

Fachada da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica é vandalizada após denúncias de tortura

Edu Garcia/R7 - 01.04.2022

A Polícia Civil reabriu, na quinta-feira (2), o inquérito para investigar a morte da bebê Heloisa Vitoria Teodoro. Ela tinha apenas 3 meses quando passou mal e morreu na Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, na Vila Formosa, na zona leste de São Paulo, em 7 de maio de 2010.

A creche ficou conhecida no ano passado, quando vídeos de bebês amarrados com lençóis em cadeirinhas circularam nas redes sociais. As proprietárias e uma funcionária da escola foram condenadas, no mês passado, por terem torturado e maltratado pelo menos nove crianças.

De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a retomada da investigação foi um pedido do Ministério Público de São Paulo. Em 2010, o caso foi registrado como morte suspeita no 30º Distrito Policial, do Tatuapé, e investigado pelo 41º Distrito Policial, da Vila Rica, mas foi arquivado por falta de provas.

Agora, o episódio será tratado como homicídio, e a investigação ficará a cargo da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 8ª Delegacia Seccional de Polícia.

Novas testemunhas, segundo a pasta, serão intimadas a prestar depoimento, e exames periciais complementares serão solicitados ao IML (Instituto Médico Legal).

Em 27 de fevereiro deste ano, umas das proprietárias da escola, Regina Rossi Serme, recebeu a pena de 49 anos, nove meses e dez dias de prisão em regime inicial fechado e um ano e quatro meses em regime inicial semiaberto.

Já sua sócia, Fernanda Carolina Rosse Serme, foi condenada a 13 anos e quatro meses de detenção em regime inicial semiaberto. E a funcionária da Colmeia Mágica Solange da Silva Hernandez foi sentenciada a 31 anos, um mês e dez dias de prisão em regime inicial fechado e oito meses em regime inicial semiaberto.

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