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Polícia usa bombas de gás e jatos d'água para dispersar ato em SP

Moradores protestavam na Marginal Tietê contra a prefeitura pela regularização de imóveis invadidos e para impedir reintegração

São Paulo|Do R7*

Moradora se pôs à frente dos policiais que dispersavam o protesto
Moradora se pôs à frente dos policiais que dispersavam o protesto

A Polícia Militar de São Paulo utilizou bombas de gás e jatos de água para dispersar a manifestação de dezenas de famílias que, na manhã desta sexta-feira (18), ocupavam seis vias na Marginal Tietê. O motivo do ato era protestar contra a prefeitura paulistana pela regularização de imóveis que invadiram há três meses e para impedir a reintegração de posse do local.

Para impedir a passagem de veículos, os moradores colocaram barricadas com pneus e ainda deixaram um carrinho com um bebê na pista para que os motoristas desistissem de tentar a passagem. Esta foi a segunda manifestação deste grupo de moradores, que foram às ruas em 26 de abril para protestar com as mesmas pautas da manhã de hoje.

Os prédios ocupados pelos manifestantes, que deve passar por reintegração de posse, seriam destinados a sorteios da prefeitura para entrega para famílias de baixa renda.

Pouco antes das 7h a Polícia Militar foi acionada para barrar a manifestação e liberar o trânsito que chegou a 20 quilômetros de lentidão em trechos próximos à Ponte dos Remédios, na zona oeste de São Paulo, até a rodovia Castelo Branco, na chegada à cidade.


Policiais usaram bombas de efeito moral durante a ação
Policiais usaram bombas de efeito moral durante a ação

Após a ação dos policiais, que contou com o uso de bombas de efeito moral e jatos de água, a pista expressa foi liberada, mas duas pistas continuam bloqueadas pela tropa de choque.

A prefeitura de São Paulo emitiu uma nota a respeito da manifestação. Veja:


A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), havia avisado as 181 famílias inscritas na fila de moradia própria e contempladas com as unidades habitacionais do conjunto Ponte dos Remédios que a entrega do empreendimento estava prevista para o mês de abril. A obra estava em fase de finalização, que permitiria a ligação de serviços de água e luz, além de acabamento.

Com a invasão, em março, o cronograma não pôde ser cumprido. Conforme decisão da juíza de primeira instância, a reintegração de posse é necessária, pois as famílias que serão beneficiadas também são vítimas da pandemia e estão em situação de vulnerabilidade. Portanto, a prefeitura optou pela reintegração, pois resolverá de maneira definitiva a situação dessas pessoas.

*Com a colaboração de Rodrigo Balbino e Isabelle Gandolphi, da Agência Record

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