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Policiais civis de SP reclamam de falhas com radiocomunicador

Agentes contam buscar alternativas, como o uso de celulares particulares dos agentes. Já a Secretaria de Segurança Pública nega a falha

São Paulo|Do R7

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Policiais civis relatam dificuldade em se comunicar pelos radiocomunicadores
Policiais civis relatam dificuldade em se comunicar pelos radiocomunicadores

Policiais civis de diferentes regiões do Estado de São Paulo têm relatado dificuldades no uso de radiocomunicadores do órgão, o que prejudica as atividades de rotina, como o contato com o Centro de Comunicações e Operações para acionar reforço. Policiais contam buscar alternativas, como o uso de celulares particulares dos agentes. Já a SSP (Secretaria de Segurança Pública) nega a falha.

O problema, após vencer a garantia do contrato de manutenção dos equipamentos, começou a ser constatado em maio e continua até esta semana, relataram policiais à Associação dos Delegados, ao Sindicato dos Delegados e à reportagem. Um agente, que atua nas zonas sul e norte da capital, exemplificou: nesta semana, ele abordou um veículo suspeito e, após vistoriá-lo, não encontrou nada. Na sequência, não conseguiu contactar a central para checar se o motorista ou o veículo tinham pendências judiciais porque o rádio da sua viatura está completamente inoperante desde a segunda-feira passada.


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Representantes da categoria pediram informações ao Dipol (Departamento de Inteligência da Polícia Civil). Em ofício de resposta, o delegado Luís Augusto Castilho Storni explicou sobre o encerramento da garantia do contrato 15/2013, que tinha como objeto serviços especializados de manutenção do Sistema de Radiocomunicação Digital e Telefonia da polícia.


Segundo Storni, o processo 4582/2015 foi aberto com o valor de R$ 35,8 milhões e encaminhado para manifestação de secretarias do governo. "No entanto, pelo contingenciamento financeiro decorrente da grave crise econômica que acomete o setor público, acabou por não liberar os recursos necessários à satisfação do certame licitatório, procedimento que se encontra em curso até o presente momento", escreveu.

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"A partir do momento que não é proporcionado um serviço básico de comunicação, um dos principais instrumentos, a polícia é deixada à margem de vulnerabilidade", afirma a presidente do Sindicato dos Delegados, Raquel Kobashi Gallinati.

Por meio de nota, a SSP afirmou que todos os equipamentos estão em "pleno funcionamento".

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