Policiais são presos suspeitos de corrupção e formação de quadrilha em Campinas
Investigação feita nesta terça-feira foi liderada por oito promotores do Ministério Público
São Paulo|Do R7, com Agência Record
Pelo menos cinco investigadores do 2° Distrito Policial de Campinas foram presos nesta terça-feira (26) suspeitos de corrupção policial. A operação feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) também encarcerou um delegado e um escrivão do 4° Distrito Policial, além de um advogado e um homem investigado por receptação.
A investigação foi liderada por oito promotores do Ministério Público, além de contar com a participação de 50 agentes de delegacias do litoral, do interior e da capital paulista. Os presos foram trazidos para a sede da Corregedoria da Polícia Civil em Campinas.
Os agentes apuravam uma quadrilha de traficantes, ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital), e, durante o monitoramento dos diálogos, captaram conversas relacionadas à possível corrupção policial.
Com as provas, a Corregedoria abriu dois inquéritos. Na lista de delitos estão corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, coação, concussão e extorsão cometida por funcionário público.
Os investigadores presos chegaram a extorquir cerca de R$ 30 mil para encobrir ou fazer vistas grossas aos crimes de receptação e tráfico de drogas. Cinco desses policiais são responsáveis pelo inquérito que apura o assalto a uma empresa de valores no mês passado, em Campinas. Eles foram designados para cuidar do caso quando já eram investigados pela Corregedoria e pelo Ministério Público.
Durante o assalto à empresa de valores, 30 criminosos tomaram sete quarteirões e, durante duas horas, atiraram para os lados com o objetivo de impedir a chegada da Polícia Militar ao local. O roubo é estimado em R$ 50 milhões.
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