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Pré-candidatos à Prefeitura de SP criticam eleição de Maduro e pedem transparência

Atual presidente foi proclamado vencedor, mas oposição denuncia fraude; governo brasileiro citou ‘caráter pacífico’ do pleito

São Paulo|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Sob protestos, Maduro foi proclamado vencedor Divulgação/Governo Bolivariano da Venezuela – 29.07.2024

Os pré-candidatos à prefeitura de São Paulo criticaram nesta segunda-feira (29) o resultado das eleições da Venezuela, ocorridas nesse domingo (28). O atual presidente do país, Nicolás Maduro, foi proclamado vencedor do pleito pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) nesta segunda (29), apesar de críticas da oposição e de denúncias de fraudes. Edmundo González, candidato líder da oposição, também reivindica vitória.

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O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), que pretende concorrer em outubro, se manifestou pelas redes sociais. “Onde não há democracia, não há justiça social”, escreveu, ao desejar solidariedade aos cidadãos do país vizinho.

Também pré-candidata à prefeitura paulistana, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) chamou o processo venezuelano de “fraude eleitoral”. “Há todos os motivos para crer que o resultado não corresponde ao que o povo venezuelano manifestou nas urnas”, completou.

Apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o também deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que acompanha a situação na Venezuela “com preocupação”. “Vamos esperar a posição da diplomacia brasileira, que está monitorando de perto a situação no país e aguardando a divulgação das atas das sessões eleitorais”, escreveu, por meio de nota.


O governo brasileiro, antes da proclamação da reeleição de Maduro, saudou o “caráter pacífico” das eleições e disse aguardar a publicação das atas pelo CNE. A expectativa é que a gestão de Lula aguarde mais informações para se pronunciar novamente. Enviado pelo presidente para acompanhar as eleições na Venezuela, o assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim, deve se reunir nesta segunda (29) com representantes das equipes de Maduro e de González.

Pré-candidato à prefeitura de SP pelo PSDB, Datena classificou de “inaceitável” a reeleição de Maduro e afirmou que o resultado não pode ser verdadeiro. “[Maduro é uma ameaça à democracia, não só ao país dele, povo pacato e amigo do Brasil, mas à América do Sul. É inaceitável um anti-democrata, um cidadão ditador como esse, continuar destruindo a Venezuela. Simplesmente cartas marcadas e inaceitável esse tipo de eleição. Eu rechaço tudo que venha do Maduro. Infelizmente para o povo venezuelano e para o Brasil, que faz fronteira com a Venezuela. Lamentável. Ele é um mal à democracia. Eu só espero que o governo brasileiro seja duro contra esse resultado, seja firme contra esse resultado, contra essa ameaça à democracia de um vizinho nosso”, destacou.


A pré-candidata a SP pelo Novo, Marina Helena, também chamou o pleito venezuelano de “fraude”. “Não há nada para esperar de um ditador. Na Venezuela, Maduro colocou as Forças Armadas nas ruas para intimidar a população”, criticou.

O deputado federal Kim Kataguiri (União), também pré-candidato à prefeitura paulistana, afirmou que Maduro “roubou” as eleições, para a surpresa de “zero pessoas”.




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