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Prédio incendiado no centro de SP não tem risco imediato de desabamento, afirma secretário

Apesar de descartar a hipótese de ruptura sem aviso, prefeitura pondera que desabamentos pontuais ainda podem acontecer

São Paulo|Do R7

Incêndio na região da rua 25 de Março durou mais de 60 horas
Incêndio na região da rua 25 de Março durou mais de 60 horas

O prédio incendiado no centro de São Paulo (SP) não apresenta risco de desabamento por completo, segundo vistoria realizada na manhã deste sábado (16).

A informação foi confirmada por Marcos Monteiro, secretário de Obras e Infraestrutura da capital paulista, em coletiva de imprensa.

“Conseguimos confirmar tudo aquilo que vimos na vistoria de quinta-feira: a estrutura está em bom estado ou, pelo menos, não ofereceu um risco de uma ruptura imediata sem aviso. Isso permite já a perícia fazer o trabalho lá dentro”, disse Monteiro.

Embora não haja risco de ruptura imediata, desabamentos pontuais em estruturas menores ainda podem acontecer, afirma a prefeitura.


Ainda não se sabe, segundo o secretário, quando os trabalhos serão encerrados. “Mas a gente vai poder ter acesso ao prédio para a realização de obras após o término da perícia”, prosseguiu.

Início das obras

O processo de demolição do prédio atingido por incêndio que durou mais de 60 horas na região da rua 25 de Março, no centro de São Paulo (SP), começou na manhã deste sábado, com a instalação de tapumes e a montagem do canteiro de obras na rua Barão de Duprat, paralela à rua Comendador Abdo Schahin, onde se localiza a parte frontal do edifício.


Os trabalhos vão ocorrer sete dias por semana, das 7h às 17h.

A celeridade na resolução para o problema se deve ao fato de que, na noite da quarta-feira (13), o condomínio Edifício Comércio e Indústria aceitou a proposta da prefeitura paulistana para a demolição do prédio. Assim, não se fez necessária uma ação judicial para obter a autorização para demolir o imóvel.


A empresa responsável pela obra, como confirmou a prefeitura nesta sexta-feira (15), será a G2O Gerenciamento e Obras.

O condomínio terá que ressarcir a gestão municipal com o preço da execução do serviço, que ainda não foi definido. Segundo o secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Marcos Monteiro, os valores serão apurados durante os trabalhos.

Terminado o combate às chamas, a análise dos dados das vistorias verificou que a estrutura está estabilizada.

Uma equipe de técnicos da prefeitura e a perícia da Polícia Técnico-Científica estiveram no local para acompanhar o início do trabalho.

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