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Prédio terá segurança reforçada após ataque de adolescente a escola no interior de SP

Escola que divide a unidade segue com aulas normalmente, à tarde e à noite. Famílias e funcionários terão atendimento psicológico

São Paulo|Do R7

Jovem atacou escola na manhã desta segunda-feira (13)
Jovem atacou escola na manhã desta segunda-feira (13)

O prédio da Escola Municipal Vista Alegre, alvo do ataque de um adolescente com braçadeira nazista nesta segunda-feira (13), terão segurança reforçada após o atentado.

De acordo com a Seduc-SP (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo), a escola divide o terreno com a Escola Estadual Professor Antônio Sproesser, onde as aulas – nos períodos vespertino e noturno – continuarão normalmente.

A segurança da unidade terá o apoio da ronda escolar, informou a pasta.

Para além da proteção aos estudantes e profissionais, a Secretaria de Educação de Monte Mor afirmou que disponibilizará atendimento psicológico e acolhimento a todos os alunos, familiares, funcionários e corpo docente.


“[A secretaria] manterá de plantão, a partir desta terça-feira (14), o serviço psicológico, promovido pelas profissionais da equipe da Secretaria de Educação”, disse a prefeitura.

Ataque

Armado com bombas caseiras, combustível, uma machadinha e um fuzil falso, o adolescente foi até a Escola Municipal Vista Alegre com o carro da mãe, na manhã de segunda (13). Na unidade, também funciona a Escola Estadual Professor Antônio Sproesser no período da tarde e noite.


No momento do ataque, ele vestia roupas pretas e uma braçadeira com a suástica nazista. O jovem, ex-aluno da instituição, arremessou as bombas de prego, mas não chegou a entrar na escola. Apesar do susto, de acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o artefato explodiu um vaso sanitário e não deixou feridos.

Na residência dele, a Polícia Civil apreendeu uma arma de airsoft, material alusivo ao nazismo — como livros sobre o ditador Adolf Hitler — e um computador. Após algumas horas, a investigação também localizou uma arma de fogo, com seis balas.


Também chamou a atenção dos investigadores um caderno no qual o jovem escreveu sobre o atentado. No texto, ele dizia que estava "motivado por ódio e rancor". Para o delegado, ele tinha raiva da instituição e dos alunos, mas ainda não há confirmação se havia um alvo específico.

A perícia do Instituto de Criminalística vai analisar o tipo de conteúdo e redes sociais que o ex-estudante acessava para determinar se ele, de fato, fazia apologia ao nazismo.

De acordo com o delegado, ele vai responder por ato infracional análogo ao porte ilegal de arma e por atos terroristas. Depois do registro do boletim de ocorrência, o adolescente foi encaminhado a uma unidade da Fundação Casa.

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