Prefeito de SP entrega projeto de lei para prorrogar auxílio emergencial
Vice-presidente da Câmara Municipal de São Paulo recebe projeto para manutenção do benefício oferecido em meio a pandemia
São Paulo|Do R7
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), entregou nesta quinta-feira (4) um projeto de lei para viabilizar a prorrogação do auxílio emergencial municipal em decorrência da crise econômica provocada pelo coronavírus. "No ano passado, o trabalho realizado entre Executivo e Legislativo foi fundamental para manter três premissas colocadas pela prefeitura quando a pandemia se iniciou", disse.
Leia também
"A primeira delas era a de não deixar ninguém sem atendimento, não vimos cenas de ambulâncias rodando a cidade para internar as pessoas, a segunda de não deixar ninguém passar fome e a terceira questão, caso alguém venha a óbito, dar um enterro digno a essa pessoa, sem repetir exemplos que vimos mundo afora de corpos aguardando para serem enterrados", afirmou Covas.
O prefeito afirmou ainda que o trabalho com a Câmara Municipal fez com que novos programas pudessem dar assistência às populações mais vulneráveis. De acordo com Covas, o programa Renda Básica atendeu 1.287 milhão pessoas, o cartão alimentação, 1.039 milhão alunos, o auxílio hospedagem dado às mulheres vítimas de violência foi oferecido a 273 mulheres, o auxílio a catadores de rua a 3 mil famílias.
Para este ano, explicou Covas, serão oferecidos o cartão uniforme para atender 650 mil alunos, o cartão material escolar e o cartão alimentação para 1.039 milhão de alunos. "Se a pandemia durar até dezembro estamos falando de R$ 900 milhões e,se a Câmara aprovar este iniciativa, serão 1.287 milhão pessoas, num investimento de R$ 420 milhões feitos pela Prefeitura de São Paulo. Com estes programa, vamos investivir R$ 1.693 bilhão às pessoas mais necessitadas."
A vice-presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Rute Costa (PSDB), afirmou recebeu do prefeito Bruno Covas um projeto que ouviu a população e os vereadores. "Há um sentimento de urgência: muitas mães dependem desse recursos para servir seus filhos, pessoas que acordam de manhã aflitas, sem a alimentação necessária para sobreviver. Para muitos, esse valor é pouco, mas, para quase meio milhão de famílias, esse auxílio tem sido fundamental para sobreviver a este período sombrio", afirmou.
"Na Câmara trabalharemos pela prorrogação do auxílio para o maior número de pessoas e garantir que em meio a esse momento as pessoas possam ter uma vida mais digna", disse. "Esses programas de transferência de renda nos fazem deixar em pé a premissa de não deixar ninguém passar fome na cidade de São Paulo. É um projeto daqueles que mais precisam do poder público", disse Bruno Covas.