Prefeitura de SP debaterá com blocos possível realização do carnaval de rua em abril
Organizadores querem blocos acontecendo paralelamente aos desfiles das escolas de samba, no feriado de Tiradentes
São Paulo|Do R7
A Prefeitura de São Paulo fará uma reunião com representantes dos blocos de Carnaval na próxima sexta-feira (8) sobre a possível realização da folia nas ruas da cidade. A intenção dos organizadores dos blocos é fazer o Carnaval de rua paralelamente aos desfiles das escolas de samba, que acontecerão no feriado prolongado de Tiradentes.
A realização do Carnaval de rua vem sendo pleiteada pelos grupos, uma vez que eles não puderam desfilar em fevereiro, em razão do avanço da variante Ômicron da Covid-19. Antes mesmo da suspensão do Carnaval de rua pelas autoridades, parte dos blocos informou que não iria para as ruas em razão da pandemia.
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Em março, o estado de SP viu um relaxamento das restrições, com o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos, o que animou os organizadores e agora traz de volta a possibilidade da realização de desfile dos blocos. A Prefeitura de São Paulo, no entanto, não quer arcar com os custos da organização e entende não haver tempo hábil para a contratação de serviços.
A reunião da sexta-feira terá participação de representantes dos blocos, do secretário das Subprefeituras, Alexandre Modonezi; da Cultura, Aline Torres; e de Urbanismo e Licenciamento, Marcos Gadelho.
A prefeitura apresentará as exigências e regras da legislação municipal que normatiza a realização do Carnaval de rua, como a necessidade de apoio das forças policiais, estrutura de atendimento de saúde com diferentes níveis de complexidade (chegando até a viabilização de pequenas cirurgias nos próprios locais dos desfiles); plano de adequação de trânsito e linhas de ônibus, entre outros, e o prazo necessário para o atendimento de todas as providências necessárias.
Em todos os desfiles, é proibida a utilização de cordas, correntes, grades e outros meios de segregação do público ou que constituam áreas privadas, tais como camarotes. Não é permitida a cobrança de ingresso.