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Prefeitura de SP mantém a suspensão do serviço de viagem por motos após reunião com a Uber

Um grupo de trabalho foi criado para discutir de que forma a atividade pode ser oferecida com segurança aos envolvidos

São Paulo|Do R7

Uber anunciou serviço de mototáxi nesta quinta-feira (5) na capital paulista
Uber anunciou serviço de mototáxi nesta quinta-feira (5) na capital paulista

A Prefeitura de São Paulo decidiu manter a suspensão do serviço de transporte de passageiros por moto, nesta sexta-feira (6), após uma reunião com a Uber, a Secretaria da Casa Civil, a Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana e o Comitê Municipal de Uso do Viário.

De acordo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a cidade foi “pega de surpresa” com o anúncio do serviço de mototáxi por meio de aplicativo, por isso tomou a decisão de suspender temporariamente a atividade.

Durante a reunião, foi proposta a criação de um grupo de trabalho para discutir de que forma o transporte pode ser oferecido de forma legal e com a maior segurança possível para os passageiros e os pilotos.

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“Os representantes vão analisar o serviço, que ainda depende de regulamentação municipal, com base em estudos e dados, e contará com a ampla participação de empresas interessadas, especialistas e representantes da categoria”, afirmou a prefeitura por meio de nota. 


Apesar de ter anunciado na quinta-feira (5) a oferta da atividade, hoje a Uber informou que, na prática, o transporte de passageiros por motocicleta ainda não está disponível na capital paulista. A empresa ainda disse que responderá formalmente ao ofício da gestão municipal que pediu a suspensão do serviço até que o assunto seja debatido com mais profundidade.

Para o presidente do SindimotoSP (Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas Intermunicipal do Estado de São Paulo), Gilberto Almeida, a definição das regras é importante para a segurança do piloto e também do passageiro — por exemplo, o uso do capacete e de quem seria a responsabilidade em caso de acidente.


"O município vai ter que encarar essa discussão e tentar buscar com essas empresas um equilíbrio. Não dá para ficar desregrado, porque nós estamos falando do transporte de pessoas”, afirmou Almeida à Record TV.

Outro lado

"Antes de desembarcar nas duas maiores cidades brasileiras, passamos mais de dois anos estudando o uso do produto em diversos lugares e avaliamos o comportamento que o Uber Moto teve em diferentes municípios brasileiros. O que percebemos é que, além dos deslocamentos rotineiros, existe um uso constante de chegada e partida de estações e terminais de ônibus, trens e metrô, comprovando que esse é um produto que também complementa o deslocamento de usuários que utilizam a malha pública de transportes", afirma Luciana Ceccato, diretora de marketing da Uber no Brasil.

A empresa também explicou que todas as viagens feitas com a Uber incluem, entre outras medidas, a checagem de antecedentes dos parceiros, além de darem aos usuários a possibilidade de compartilhar com seus contatos a placa, a identificação do condutor e sua localização no mapa, em tempo real.

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