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Preso, Fuminho tinha parceiros para negociar drogas e armas na África

Um dos principais sócios do PCC no Brasil, criminoso preso ontem mantinha clientes e fornecedores de entorpecentes e armas no continente

São Paulo|Márcio Neves, do R7


Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), preso nesta nesta segunda-feira (13) em Moçambique, mantinha negócios em diversos países africanos e tinha uma rede de parceiros locais na negociação de drogas e até armas.

Leia mais: Traficante estava ferido e não resistiu à prisão ao ser abordado

O R7 apurou que Fuminho já havia passado por outros países da África e tinha pessoas próximas, entre eles uma mulher, que cuidavam dos negócios dele -- entre eles, empresas de fachada para lavagem de dinheiro e negociação de drogas e armamentos.

Quando o traficante foi preso, no mesmo apartamento, havia dois nigerianos, que também estão sendo investigados.



Em Maputo, a investigação aponta que os "parceiros comerciais" de Fuminho cuidavam, por exemplo, das viagens dele pela região e tinham papel importante na operação logística do tráfico na África. Também eram responsáveis por fazer a droga chegar até a Europa, um dos destinos mais rentáveis e cobiçados dos traficantes em todo o mundo.

Interesse Internacional


Apesar de o Ministro da Justiça, Sergio Moro, querer que o traficante seja deportado para o Brasil o mais rápido possível, para responder por diversos crimes à Justiça brasileira, da qual é considerado um foragido, as conexões de Gilberto Aparecido na África despertaram o interesse da polícia moçambicana por sua rede de contatos no país.


A polícia de Moçambique, que foi a responsável por fazer a prisão em uma ação de cooperação internacional, quer interrogar e manter Fuminho no país para uma investigação mais aprofundada sobre seus negócios e parceiros na África.

A investida das autoridades moçambicanas é vista como uma oportunidade de prender traficantes locais no país africano.

Quem é quem no PCC
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