Gianpaolo Poggio Smanio foi reeleito, com 1.178 votos, como Procurador Geral da Justiça do MP (Ministério Público), neste sábado (7). Com o cargo, Smanio recebe um orçamento de R$ 2 bilhões e uma instituição que detém poderes extraordinários de investigação, inclusive criminal contra deputados e secretários de Estados e contra o próprio chefe do Executivo.Saiba mais: Três procuradores concorrem ao topo do Ministério Público de SP Os outros dois candidatos, também procuradores, Valderez Deusdedit Abbud e Márcio Sérgio Christino, ficaram com 663 e 358 votos, respectivamente. Smanio ocupou o topo do MP nos últimos dois anos. Em 2016, eleito pela primeira vez, foi o escolhido de Alckmin. Na ocasião, Smanio teve 932 votos e superou seus oponentes, os procuradores Eloísa Arruda e Pedro Juliotti. Smanio afastou-se do cargo no dia 2 de março para concorrer à reeleição — a Lei Orgânica permite uma recondução seguida ou mais vezes, desde que de forma alternada. Mesmo com a vitória, Smanio pode não ficar com o cargo máximo do MP, pois a Constituição prevê que cabe ao governador, Márcio França (PSB), a prerrogativa de indicar qualquer um da lista da eleição. O governador tem 15 dias para escolher. Se não indicar nenhum nome, Smanio será nomeado automaticamente procurador-geral.*Estagiário do R7, com supervisão de Leonardo Martins