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Professor de colégio particular é denunciado por suspeita de abuso sexual contra aluna de 11 anos

Mãe foi informada por familiares de outros alunos sobre o assédio e, depois, encontrou mensagens do homem no celular da filha

São Paulo|Letícia Assis, da Agência Record

Prints de parte da conversa entre o professor e a aluna de 11 anos
Prints de parte da conversa entre o professor e a aluna de 11 anos

Um professor de vôlei do Colégio Adventista, localizado em São Caetano do Sul, no ABC paulista, é suspeito de abusar de uma aluna de 11 anos. A mãe da menina denunciou o homem após outras mães a informarem sobre o assédio e, posteriormente, ter visto mensagens de cunho sexual que o homem mandava para a filha dela.

Antes que a mãe soubesse do abuso, a menina decidiu procurar a diretoria da escola para denunciar o professor, na sexta-feira (1°). Ela foi orientada pela diretora a voltar para a sala e disse que chamaria os seus pais.

Porém, a reunião entre a direção e os pais da aluna nunca ocorreu.

A mãe da vítima, que é dentista, afirma que ficou sabendo sobre o episódio de assédio por mães de colegas da filha.


A mulher já havia notado um comportamento estranho na criança e, ao deixá-la na escola na última semana, perguntou a ela se estava tudo bem, mas a menina respondeu que sim.

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Mesmo assim, a mãe conversou com a filha e, com seu marido, passaram a mexer no celular da menina. No aparelho, acharam conversas e chamadas de vídeo da filha com o professor.

Nas conversas, o homem, de aproximadamente 30 anos, faz menção a beijar a criança. Além disso, a menina já teria comentado com as amigas que já haviam se beijado.

Com as provas, os responsáveis pela criança procuraram a Polícia Militar. Segundo a corporação, o pai da criança é sargento da PM.

Mãe acusa escola de omissão

A dentista ainda afirma que, quando foram questionar a escola, houve omissão por parte da instituição de ensino, que não quis se posicionar, tampouco ajudar o casal em relação ao ocorrido com a criança.

Segundo a mãe, a filha permanece assustada e não deixa nenhuma figura masculina chegar perto, nem mesmo seu pai.

Por volta das 19h30 desta quarta-feira (6), os pais da menina foram até a Delegacia-Sede de São Caetano do Sul para registrar um boletim de ocorrência.

Em nota, o Colégio Adventista informou que o profissional suspeito do abuso é terceirizado e que ele foi afastado das atividades. "O colégio está dando todo o apoio à família e reitera seu compromisso em combater qualquer forma de abuso", afirmou a unidade de ensino — veja a nota na íntegra abaixo.

"O Colégio Adventista São Caetano do Sul informa que teve conhecimento do fato, tomou providências para que o profissional terceirizado envolvido fosse afastado imediatamente, deu início às apurações internas e colabora com as investigações das autoridades competentes.

O colégio está dando todo apoio à família e reitera seu compromisso em combater qualquer forma de abuso.

A instituição de ensino está à disposição da comunidade escolar e das autoridades para mais informações."

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