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Professora negra é chamada de 'macaca' em escola de São Paulo

Caso ocorreu na EMEFM Professor Linneu Prestes, no dia 24 de outubro, em Santo Amaro, zona sul da capital paulista

São Paulo|Erika Rodrigues*, da Agência Record

Palavra 'macaca' estava em um dos livros de presença, no espaço para o nome da professora
Palavra 'macaca' estava em um dos livros de presença, no espaço para o nome da professora

A professora Ana Koteban denunciou ter sofrido racismo na escola em que trabalha, em São Paulo. A educadora conta que encontrou a palavra "macaca" no lugar em que deveria estar escrito o seu nome na lista de presença de uma de suas turmas.

O caso ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio (EMEFM) Professor Linneu Prestes, no dia 24 de outubro, em Santo Amaro, zona sul da capital paulista.

Em sua rede social, Ana disse que, a princípio, nenhuma providência havia sido tomada por parte da escola. Porém, há três dia a educadora relatou que uma reunião extraordinária do conselho da escola havia sido convocada para que o assunto fosse tratado institucionalmente.

No encontro as pautas propostas pela professora foram aprovadas e a gestão firmou um compromisso por escrito com ações afirmativas. 


Ana afirmou que registrou um boletim de ocorrência na Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), e até a publicação desta reportagem, o responsável pelo ataque racista à professora não havia sido identificado.

*Estagiária da Agência Record sob supervisão de Laura Lourenço

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