Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram nesta sexta-feira (21) aprovar greve em 25 de abril como forma de pressionar o Governo de São Paulo por reajuste salarial. No mesmo dia, uma assembleia vai decidir se a greve se estende por tempo indeterminado. Ao R7, a Secretaria de Educação disse que mantém diálogo permanente com a categoria (leia a nota completa mais abaixo).“Em assembleia realizada na sexta-feira, 21/03, em frente à SEDUC, professores aprovaram intensificação da mobilização, rumo à greve da categoria em 25/04, por tempo indeterminado”, anunciou o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo nas redes sociais.“Professores e professoras denunciam e lutam contra o assédio moral, autoritarismo, baixos salários, plataformização, desrespeito, contra escolas cívicos militares, privatização das unidades, entre outros”, acrescentou a instituição.A principal reivindicação da categoria é a aplicação imediata do reajuste de 6,27% do piso salarial nacional no salário-base, com repercussão em toda a carreira. Veja outras exigências dos professores:A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) mantém diálogo permanente com a categoria. Após dez anos sem concursos no estado, a atual gestão realizou um certame para a contratação de professores do Ensino Fundamental e Médio, e aprovou 15 mil novos profissionais. Os primeiros selecionados já estão atuando em diferentes regiões do estado.Todos os docentes da rede estadual que ingressaram na nova carreira contam com salário inicial de R$ 5,3 mil para uma jornada de 40 horas semanais, valor superior ao piso nacional da categoria.Em relação à climatização, a atual gestão ampliou em quase 80 vezes o número de escolas climatizadas em todo o estado. Estão sendo investidos cerca de R$ 350 milhões no projeto, que é implementado em etapas, priorizando as unidades escolares localizadas nas regiões mais quentes do território paulista.