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Programa de ônibus gratuito em São Paulo aos domingos atinge 150 mi de passagens em um ano

Tarifa deve ser reajustada a partir de janeiro para R$ 5 e R$ 5,20

São Paulo|Do R7, com Estadão Conteúdo

Último reajuste foi de 10 centavos em 2020 Rovena Rosa/Agência Brasil - Arquivo

O programa Domingão Tarifa Zero de passagens gratuitas no sistema de ônibus na capital de São Paulo completou um ano na última semana e alcançou a marca de 150 milhões de passagens emitidas sem custo. O uso do transporte público em questão aumentou 33,8% entre os meses de dezembro de 2022 e 2023. O programa foi criado em 17 de dezembro do ano passado por iniciativa da Prefeitura de São Paulo.

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sistema de ônibus na cidade, marca 33,8% maior que o registrado no período entre os meses de dezembro de 2022 e 2023.

Segundo a prefeitura, a média de passageiros que usam o transporte de ônibus em São Paulo aos domingos é de 3 milhões de pessoas.

A iniciativa foi criada durante uma política de recuperação financeira em São Paulo. A tarifa foi congelada em R$ 4,40 por quatro anos seguidos, mas esse valor deve ser reajustada entre R$ 5 e R$ 5,20 a partir de janeiro, segundo a SPTrans (São Paulo Transportes).


O último reajuste do transporte público municipal ocorreu em janeiro de 2020, quando a passagem foi de R$ 4,30 para R$ 4,40.

Caso consolidado, o reajuste será de até 18,2% e foi calculado com base no reajuste da inflação dos últimos quatro anos.


Sem o subsídio pago pela prefeitura às empresas de ônibus, o custo da passagem do transporte municipal atual seria R$ 7,62, quase o dobro dos R$ 4,40 cobrados, de acordo com o cálculo apresentado pelos técnicos da SPTrans.

O prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB) sinalizou a chance de aumento da tarifa em suas últimas agendas do ano. “O medo hoje, qual é? É explodir a inflação e a gente colapsar o sistema de transporte”, disse após a cerimônia de diplomação de prefeito reeleito no último dia 19.


No fim de 2023, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) subiu a tarifa de metrô e trem para R$ 5, em uma das únicas vezes em que o bilhete do ônibus não acompanhou o reajuste dos meios de transporte administrados pelo Palácio dos Bandeirantes.

Em 2024, a municipalidade repassou R$ 6,3 bilhões às viações como compensação tarifária. O valor é 14,5% a mais do que o registrado no ano anterior, o maior aumento desde o fim da pandemia, quando as restrições sociais esvaziaram o transporte público.

Na capital paulista, a prefeitura subsidia parte do transporte público e o percentual é calculado de acordo com o número de passageiros.

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