Polícia invade 'escritório do crime' e prende oito suspeitos de roubos no centro de SP
Gangues eram investigadas há seis meses por quebrarem vidros de carros e roubarem celulares; adolescente também foi apreendido
São Paulo|Isabelle Gandolphi, da Agência Record
Oito pessoas foram presas, e um menor de idade foi apreendido, na quinta-feira (10), por suspeita de integrarem duas quadrilhas que realizavam roubos na região do Glicério, no centro de São Paulo.
De acordo com a Polícia Civil, o 1° Distrito Policial da Sé investigava os grupos há cerca de seis meses.
As detenções aconteceram em um edifício no bairro da Liberdade, identificado pelos agentes como "escritório do crime" das duas gangues. A polícia vigiava o local e observou que alguns dos investigados andavam da avenida onde aconteciam os furtos até o prédio em questão.
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No local, também foram apreendidos 13 celulares roubados, três brocas de vídea, duas bicicletas, três maquininhas de cartões, drogas e R$ 3.800 em espécie.
Dois carros, um Hyundai HB20 branco e um Volkswagen Voyage prata, também foram localizados no endereço. Não há informação até o momento se os veículos possuem queixas de roubo ou furto.
Modo de atuação
De acordo com a polícia, a quadrilha utilizava as brocas de vídea para quebrar os vidros dos carros e furtar celulares de motoristas e passageiros. Normalmente, eles acessavam os aparelhos, invadiam aplicativos de mensagens e de bancos, e realizavam furtos mediante fraudes. Após os roubos, as gangues ainda vendiam os celulares.
Durante a apresentação dos suspeitos na delegacia, uma vítima que havia acabado de ser roubada e agredida por uma quadrilha reconheceu cinco deles como autores do crime.
Kathlin Cristina Coelho, de 43 anos, foi à delegacia após procurar atendimento médico. Ela estava em seu carro, um Hyundai Creta branco, quando ladrões quebraram o vidro do lado do motorista e roubaram seu celular, avaliado em R$ 6 mil, e sua bolsa.
A investigação continuará para identificar os receptadores dos aparelhos roubados e as vítimas. A polícia pede que pessoas que sofreram esse tipo de crime na região compareçam à delegacia para possível identificação de seus objetos e também dos presos.