Rio Pinheiros é pulverizado com larvicida para conter mosquitos
Nas últimas semanas, moradores da região estavam sofrendo com o grande aumento do número de pernilongos ao longo das margens do rio
São Paulo|Da Agência Brasil
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia faz nesta sexta-feira (25) uma pulverização com larvicida biológico para conter a proliferação de mosquitos no Rio Pinheiros, na zona oeste da capital paulista.
A ação percorre cerca de 10 quilômetros, desde a Usina São Paulo, na Vila Olímpia, até a confluência com o Rio Tietê, na altura da Vila Leopoldina.
Infestação de pernilongos
Nas últimas semanas, os moradores da região estavam sofrendo com o grande aumento do número de pernilongos ao longo das margens do Pinheiros.
“Estava um drama, em termos de volume e época do ano, estava atípico e as pessoas não estavam conseguindo se defender. Não tinha inseticida, espiral, luz ou raquetinha que conseguisse vencer a batalha”, conta a presidente da Associação de Moradores e Amigos dos Predinhos de Pinheiros, Veronica Bilyk.
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No entanto, segundo ela, o ponto mais crítico do problema já passou, em parte, devido a pulverizações de inseticida feitas pela prefeitura de São Paulo nas ruas da região. “Foi diminuindo. A gente teve também a sorte de o tempo dar uma esfriada e, atualmente, não se fala mais nesse assunto”, acrescenta.
“A aplicação de inseticida por meio de termonebulização vem ocorrendo desde o início de agosto e continuará acontecendo nas próximas semanas, cumprindo todos os critérios técnicos do programa”, informou a prefeitura por nota. A administração municipal diz que tem monitorado, junto com o governo do estado de São Paulo, as proximidades de rios e córregos na cidade para conter os pernilongos.
A prefeitura recomenda ainda que os moradores evitem deixar água parada em casa para não dar espaço para criadouros dos mosquitos. “Lembramos que existe uma relação direta entre aumento da temperatura e a capacidade de multiplicação dos mosquitos. Deste modo, o ciclo dos mosquitos foi antecipado por conta das altas temperaturas verificadas nesta fase final do inverno. Nesta situação, os ovos eclodem mais rápido, provocando o aumento da população dos insetos”, acrescenta o comunicado.