Rota deu ordem de parada aos suspeitos que foram mortos em bairro nobre de SP, diz delegada

Três homens foram baleados em troca de tiros com a polícia na rua da Consolação. Dois deles não resistiram

São Paulo|Do R7, com informações do Cidade Alerta, da Record TV

12/01/2023 - 20h00 (Atualizado em 15/02/2024 - 15h28)

Um novo vídeo de uma câmera de segurança mostra o momento em que os suspeitos que foram mortos por agentes da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) na Consolação, região central de São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (12), perdem o controle do carro e batem após um tiroteio.

Os suspeitos foram interceptados em um cruzamento da rua da Consolação. Os policiais deram ordem de parada, que não foi obedecida, dando início a um acompanhamento que terminou quando os suspeitos colidiram o carro contra um semáforo na via.

A partir disso, a troca de tiros se iniciou, e os três homens foram baleados. Eles foram socorridos e encaminhados ao pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, porém dois deles não resistiram aos ferimentos e morreram.

A delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) afirmou ao Cidade Alerta que, pelas imagens, é nítido que a Rota deu a ordem de parada, que não foi obedecida. Dentro do carro, foram encontrados três revolvéres com a numeração suprimida. "A perícia corrobora o que foi dito. Ainda há outras imagens para serem localizadas, e temos todas as imagens que a Polícia Militar cede, que é corporal."

Aleixo também disse que todos os suspeitos tinham passagem pela polícia. O caso foi registrado no 4° DP (Consolação).

Suzane dividiu prisão com Elize Matsunaga e Anna Jatobá

Suzane von Richthofen, solta
na quarta-feira (11), após a Justiça determinar a progressão de sua sentença para o
regime aberto, cumpria pena na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em
Tremembé, no interior de São Paulo. No local, estão ou estiveram outras
mulheres condenadas ou que esperam julgamento em casos de assassinato que
ganharam notoriedade. Entre os nomes estão Elize Matsunaga, Anna Carolina Jatobá, Ana Flávia
Martins Gonçalves e Carina Ramos de Abreu

Suzane von Richthofen, que desde 2015 estava no regime semiaberto

Em liberdade condicional desde maio do ano passado, Elize Matsunaga pode voltar para a prisão por suspeita de ter falsificado um atestado de antecedentes criminais. "Precisa ser apurado pela Polícia Civil e julgado pela Justiça, mas a lei de execução penal diz que ocorre revogação do livramento condicional quando o apenado descumpre quaisquer das condições impostas pelo juízo", explicou ao R7 o advogado criminalista Roberto Guastelli.

Anna Carolina Jatobá, madrasta
de Isabella Nardoni, menina de 5 anos que foi assassinada e arremessada do 6º
andar de um prédio na zona norte de São Paulo, em março de 2008, continua em
Tremembé. Após investigação, o pai de Isabella, Alexandre Nardoni, foi
condenado a 31 anos, 1 mês e 10 dias de prisão. Já a madrasta teve pena de 26 anos e 8 meses de reclusão

Ana Flávia Martins
Gonçalves e Carina Ramos de Abreu, acusadas de matar e carbonizar uma família no ABC paulista, também estão na penitenciária, à espera da realização do julgamento
do caso, já adiado em diversas oportunidades. Foram mortos os pais de Ana Flávia e o irmão

Suzane von Richthofen, solta na quarta-feira (11), após a Justiça determinar a progressão de sua sentença para o regime aberto, cumpria pena na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior de São Paulo. No local, estão ou estiveram outras mulheres condenadas ou que esperam julgamento em casos de assassinato que ganharam notoriedade. Entre os nomes estão Elize Matsunaga, Anna Carolina Jatobá, Ana Flávia Martins Gonçalves e Carina Ramos de Abreu