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Saiba quem é Anne Frigo e entenda a acusação de mandar matar namorado

Empresária que morreu era acusada pela morte do segurança. Segundo o MP, ela pagou R$ 200 mil pela morte do companheiro

São Paulo|Do R7

Anne Cipriano Frigo e o segurança Vitor Lúcio Jacinto
Anne Cipriano Frigo e o segurança Vitor Lúcio Jacinto

A empresária Anne Cipriano Frigo, acusada de mandar executar o companheiro em julho de 2021, morreu neste fim de semana em decorrência de um tumor no cérebro. Ela morreu em casa, onde cumpria prisão domiciliar desde 17 de novembro passado.

Mulher teria contratado executor para matar namorado
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A ré havia sido internada em 1º de outubro de 2021 com câncer no cérebro, que estava no nível mais avançado. No mesmo mês, ela foi submetida a uma cirurgia a fim de extrair o tumor.

A Justiça de São Paulo concedeu prisão domiciliar à empresária em função do tratamento, que exigia sessões de radioterapia e quimioterapia.

Anne foi presa em 29 de junho sob a acusação de planejar e mandar matar o companheiro, Vitor Lúcio Jacinto, após descobrir uma série de traições. Na ocasião, o executor do crime, Carlos Lex Ribeiro de Souza, também foi preso.


Segundo o Ministério Público, Anne pagou à época R$ 200 mil para que Carlos, que era amigo do casal, matasse Vitor. A vítima entrou no veículo de Carlos e ele dirigia pela rodovia Castello Branco quando atirou em Vitor, de acordo com a acusação. O corpo foi encontrado em 18 de junho, parcialmente queimado, perto da represa Guarapiranga, na zona sul.

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A decisão de encomendar a morte de Jacinto teria ocorrido após Anne descobrir uma traição e o casal se separar, em maio. Segundo o promotor Fábio Tosta Horner, ela nutria um "sentimento de posse pelo companheiro". "Contrariada e não aceitando que Vitor, o qual era sustentado por ela e mantinha gastos elevados, pudesse se relacionar com outras mulheres e se separar dela, contratou os serviços de Carlos para que este matasse Vitor", defendeu o promotor em denúncia à Justiça.


Com a prisão preventiva decretada, a empresária foi encaminhada à Penitenciária Feminina Sant'Ana, no Carandiru, zona norte de São Paulo, onde ficou até 10 de agosto, quando a Justiça revogou sua prisão preventiva. Oito dias depois, em 18 de agosto, ela retornou ao sistema prisional após outra decisão judicial.

Anne Cipriano aguardava decisão da Justiça sobre a realização de um tribunal do júri sobre o caso, em que sete jurados decidiriam se é culpada pelo homicídio ou inocente.

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