Saiba quem é o grupo Refit, alvo de megaoperação por fraude de R$ 26 bi em impostos
Segundo a Receita, conglomerado é o maior devedor do estado de São Paulo, com débitos superiores a R$ 26 bilhões
São Paulo|Do R7
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O Grupo Refit é alvo, nesta quinta-feira (27), de uma megaoperação policial que investiga supostas fraudes fiscais de R$ 26 bilhões em impostos devidos ao estado de São Paulo. A ação ocorre de forma simultânea em cinco estados e no Distrito Federal.
A empresa é proprietária da antiga refinaria de Manguinhos, no Rio de Janeiro, além de controlar diversas empresas do segmento de distribuição e comercialização de combustíveis.
O R7 entrou em contato com o grupo para pedir posicionamento sobre as investigações e o espaço segue aberto para manifestação.
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Ao todo, mais de 600 policiais cumprem mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e jurídicas ligadas ao conglomerado, que atua no setor de combustíveis.
Segundo as investigações, o grupo mantém relações financeiras com empresas e pessoas ligadas à Operação Carbono Oculto, realizada em agosto de 2025, e figura como o maior devedor contumaz do país, com débitos superiores a R$ 26 bilhões.
Além dos mandados, a Justiça também autorizou o bloqueio de mais de R$ 10,2 bilhões em bens dos envolvidos, incluindo imóveis e veículos, para a garantia do crédito tributário.
Com operações financeiras complexas, o grupo movimentou mais de R$ 70 bilhões em apenas um ano, utilizando empresas próprias, fundos de investimento e offshores, incluindo uma exportadora fora do Brasil, para ocultar e blindar lucros.
“[As] operações financeiras são administradas pelo próprio grupo, que controla empresas financeiras e utiliza estruturas internacionais para blindagem patrimonial”, disse a Receita Federal.
Blindagem
O dinheiro ilícito era reinvestido em negócios, propriedades e outros ativos por meio de fundos de investimento, dando aparência de legalidade e dificultando o rastreamento.
A Receita Federal já identificou 17 fundos ligados ao grupo, que somam patrimônio líquido de R$ 8 bilhões.
“Em sua maioria, são fundos fechados com um único cotista, geralmente outro fundo, criando camadas de ocultação. Há indícios de que as Administradoras colaboraram com o esquema, omitindo informações”, pontuou o Fisco
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