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Saiba quem é o grupo Refit, alvo de megaoperação por fraude de R$ 26 bi em impostos

Segundo a Receita, conglomerado é o maior devedor do estado de São Paulo, com débitos superiores a R$ 26 bilhões

São Paulo|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O Grupo Refit é investigado por fraudes fiscais de R$ 26 bilhões em impostos no estado de São Paulo.
  • A operação policial ocorre em cinco estados e no Distrito Federal, com a participação de mais de 600 policiais.
  • O conglomerado atua no setor de combustíveis e é proprietário da antiga refinaria de Manguinhos.
  • O R7 busca posicionamento do grupo sobre as investigações e aguarda resposta.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Investigadores identificaram mecanismos sofisticados de ocultação e blindagem dos reais Divulgação/ Receita Federal - 27.11.2025

O Grupo Refit é alvo, nesta quinta-feira (27), de uma megaoperação policial que investiga supostas fraudes fiscais de R$ 26 bilhões em impostos devidos ao estado de São Paulo. A ação ocorre de forma simultânea em cinco estados e no Distrito Federal.

A empresa é proprietária da antiga refinaria de Manguinhos, no Rio de Janeiro, além de controlar diversas empresas do segmento de distribuição e comercialização de combustíveis.


O R7 entrou em contato com o grupo para pedir posicionamento sobre as investigações e o espaço segue aberto para manifestação.

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Ao todo, mais de 600 policiais cumprem mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e jurídicas ligadas ao conglomerado, que atua no setor de combustíveis.


Segundo as investigações, o grupo mantém relações financeiras com empresas e pessoas ligadas à Operação Carbono Oculto, realizada em agosto de 2025, e figura como o maior devedor contumaz do país, com débitos superiores a R$ 26 bilhões.

Além dos mandados, a Justiça também autorizou o bloqueio de mais de R$ 10,2 bilhões em bens dos envolvidos, incluindo imóveis e veículos, para a garantia do crédito tributário.


Com operações financeiras complexas, o grupo movimentou mais de R$ 70 bilhões em apenas um ano, utilizando empresas próprias, fundos de investimento e offshores, incluindo uma exportadora fora do Brasil, para ocultar e blindar lucros.

“[As] operações financeiras são administradas pelo próprio grupo, que controla empresas financeiras e utiliza estruturas internacionais para blindagem patrimonial”, disse a Receita Federal.


Blindagem

O dinheiro ilícito era reinvestido em negócios, propriedades e outros ativos por meio de fundos de investimento, dando aparência de legalidade e dificultando o rastreamento.

A Receita Federal já identificou 17 fundos ligados ao grupo, que somam patrimônio líquido de R$ 8 bilhões.

“Em sua maioria, são fundos fechados com um único cotista, geralmente outro fundo, criando camadas de ocultação. Há indícios de que as Administradoras colaboraram com o esquema, omitindo informações”, pontuou o Fisco

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