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Saiba quem é Ricardo Nunes, que assume como prefeito de São Paulo

Político é lembrado por denúncias durante campanha em 2020 como serviços sem licitação em creches e agressão contra mulher

São Paulo|Do R7

Ricardo Nunes assume prefeitura de São Paulo após a morte de Covas
Ricardo Nunes assume prefeitura de São Paulo após a morte de Covas

Com a morte do prefeito Bruno Covas (PSDB), Ricardo Luis Reis Nunes (MDB), de 53 anos, assume o cargo do executivo na cidade de São Paulo definitivamente. Nunes atuava como prefeito em exercício desde o dia 3 de maio, quando Covas se lincenciou por 30 dias para dar continuidade ao tratamento contra o câncer

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Antes de ser vice-prefeito, o empresário foi duas vezes vereador na capital paulista, eleito em 2012 e 2016. Ele iria concorrer pela terceira vez quando foi escolhido para compor a chapa de Covas. Nunes foi presidente da Aeseul (Associação Empresarial da Região Sul) e fundou a Adesp (Associação das Empresas Controladoras de Pragas do Estado de São Paulo) e a Abrafit (Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário e Quarentenário).

Polêmicas pelo caminho

Durante a disputa pela prefeitura em 2020, o então candidato a vice-pefeito foi um dos principais alvos de críticas e denúncias. Um argumento amplamente utilizado pelos candidatos adversários e eleitores nas redes sociais foi a respeito da empresa da família do vice-prefeito, que, sem participar de licitação, recebeu R$ 50 mil de creches conveniadas com a prefeitura para a prestação de serviços em 2019.


A Nikkey Serviços, empresa dirigida pelas sócias Regina Carnovale Nunes, mulher do vereador, e Mayara Barbosa Reis Nunes, sua filha, recebeu por serviços de dedetização dos imóveis onde funcionam as oito creches envolvidas no caso.

Ainda durante a disputa pela prefeitura, outra crítica a Ricardo Nunes foi a respeito de um boletim de ocorrência que a mulher Regina fez em 2011. No documento, ela alegou ter sido vítima de violência doméstica, ameaça e injúria.

Regina afirmou, porém, que não se lembrava do registro do boletim há dez anos. Ela e o marido negaram as agressões.

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