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Secretaria vai investigar veterinária que tomou 3 doses de vacina em SP

Pasta da Justiça e Cidadania do estado deverá liderar as apurações após publicação da médica Jussara Sonner nas redes sociais

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Record

Veterinária tomou 3 doses de vacina
Veterinária tomou 3 doses de vacina

A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo anunciou, nesta quinta-feira (1º), que vai investigar a denúncia de fraude cometida pela médica veterinária Jussara Sonner, que burlou o esquema de vacinação e recebeu ilegalmente três doses de imunizantes contra a covid-19. A mulher publicou o ato em suas redes sociais.

A investigação do caso deverá ser feita pela Comissão Especial Integrada, órgão responsável pela apuração de denúncias e aplicação de penalidades a quem furar a fila da vacinação.

Já a Secretaria Estadual da Saúde, por meio de nota, informou que todos os municípios recebem as doses de vacinas com as devidas orientações quanto à aplicação dos imunizantes, bem como a conferência e cadastro dos dados de cada pessoa vacinada na plataforma VaciVida.

A pasta frisou ainda que compete também aos municípios monitorar e tomar as providências diante de eventuais situações de aplicação inadequada.


Na publicação, Jussara disse que havia sido imunizada, inicialmente, com as duas doses da Coronavac e se sentia "bastante incomodada". Então, afirmou que aguardou por três meses, até que pudesse tomar a dose da vacina da Johnson, que foi distribuída pelos Estados Unidos aos países latino-americanos.

Em nota, o prefeito de Guarulhos, Gustavo Henric Costa, conhecido como Guti (PSD), disse que tomou conhecimento das postagens desta médica veterinária e imediatamente determinou que o caso fosse enviado ao Ministério Público.

"A Prefeitura não mede esforços para promover uma vacinação célere e eficiente, criando critérios objetivos para a contemplação de sua população. Mas não se pode fechar os olhos para abusos e fraudes que visem burlar esse sistema, ainda mais baseadas em motivações desprovidas de amparo científico que possam prejudicar grupos prioritários para a vacinação, como neste caso", dizia o comunicado.

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