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Secretário quis vacinar funcionários do transporte antes de paralisação  

Alexandre Baldy defendeu imunização da categoria em São Paulo por ter contato diário com milhões de pessoas

São Paulo|Do R7

Antes de aviso de greve, secretário Alexandre Baldy defendeu vacinar funcionários do transporte
Antes de aviso de greve, secretário Alexandre Baldy defendeu vacinar funcionários do transporte

Antes do anúncio da greve sanitária feito pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, já havia defendido a vacinação dos trabalhadores do transporte público contra a covid-19.

"A vacina é nossa esperança! Os trabalhadores do transporte público, aqueles que diariamente têm contato com milhões de pessoas, tem meu apoio na luta para a sua vacinação. Zelar pela saúde da população é nosso dever", escreveu o secretário nas redes sociais no dia 10. 

Após assembleia, os metroviários decidiram pela paralisação, marcada para a próxima terça-feira (20), em protesto pela contaminação e mortes de funcionários durante a pandemia. Segundo o sindicato, houve 24 mortes por covid-19 e 1.147 afastamentos em decorrência do novo coronavírus. Entre as reivindicações está a vacinação dos trabalhadores do transporte público.

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Nas redes sociais, Baldy também negou que tenha havido redução da frota de trens apesar do registro de aglomerações no transporte público de São Paulo todos os dias, mesmo durante a fase vermelha, mais restritiva. 


"Isso ocorre quando não há funcionários disponíveis para operarem trens, estando afastados por pertencerem a grupos de risco. Perceba no relatório do Metrô que o intervalo entre trens nos horários de pico na Linha 1-Azul e 3-Vermelha são os mesmos de 2019. Não reduzimos frota por haver menos passageiros. Mas exclusivamente a redução se dá por não termos pessoas para operarem os trens", justificou.

O secretário do governo Doria voltou a defender o escalonamento dos horários de entrada e saída de trabalhadores para evitar aglomerações. "O trabalhador não escolhe a hora de entrar no trabalho e o Metrô não opera sem transportar alto fluxo de pessoas. Com a determinação de alternância no funcionamento de atividades econômicas, só permitiríamos, no pico, trabalhadores de atividades essenciais como saúde. Os demais iniciariam antes das 6h ou após as 9h".


Sobre o anúncio de greve, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos informou, por telefone, que as negociações com os metroviários continuam para evitar uma paralisação e afirmou que tem ouvido as reivindicações de todas as categorias.

Até o momento, o Plano Estadual de Imunização contra covid-19 não prevê a vacinação dos trabalhadores de transportes públicos, apenas profissionais da Educação, da Saúde, agentes da Segurança Pública, além de idosos com 67 anos ou mais. 

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